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Pedro Adão e Silva inaugurou “Instalações Artísticas na Natureza” em Esposende

© CM Esposende

Cinco meses depois de ter ido conhecer o projeto de intervenção social “Por um Galho – Intervenção Social e Artística pela Natureza”, da instituição GRASSA – Grupo de Ação de Solidariedade Social de Antas, Pedro Adão e Silva, ministro da Cultura, regressou hoje à freguesia de Antas, no concelho de Esposende, visita que foi acompanhada pelo presidente da Câmara Municipal, Benjamim Pereira.

Tal como havia prometido em janeiro, Pedro Adão e Silva esteve presente na inauguração das “Instalações Artísticas na Natureza”, produzidas pela comunidade sénior de Antas, no âmbito deste projeto de arte ambiental e participativa, apoiado pela Fundação Calouste Gulbenkian e pela Fundação la Caixa, através da iniciativa PARTIS & Art for Changue, e que foi distinguido com o prémio internacional “Amateo Award 2022”.

Através de um percurso pedonal ao longo da margem sul do rio Neiva, com início nas Azenhas do Minante e término na Foz do Neiva, foram inauguradas as cinco instalações artísticas, com apresentação performativa, dando voz a vários participantes no projeto. Estas instalações, efémeras e biodegradáveis, foram construídas com materiais 100% naturais, em particular plantas invasoras. Na Azenha do Minante encontra-se a instalação “Sonhos tecidos”, na Carvalha “A roda”, na Ponte Sebastião pode ser apreciada a instalação “Lavar, corar e secar”, na Ponte pedonal do Rio Neiva, que integra a Ecovia do Litoral Norte, está patente a instalação “Entre margens” e na Foz do Neiva há para ver “Barcos e redes”.

Este foi o culminar deste projeto artístico, desenvolvido ao longo de três anos, pela Grassa, em parceria com o Município de Esposende, o Parque Natural Litoral Norte, Junta de Freguesia de Antas e a Rio Neiva – Associação Defesa do Ambiente, e teve Direção Artística de Gabriela Gomes. “Por um galho” é um projeto de intervenção social e artística pela natureza, que trabalha a inclusão e a valorização de população sénior vulnerável, através do seu envolvimento na conceção, execução e exposição de instalações artísticas efémeras baseadas na natureza e construídas com materiais naturais.

O ministro da Cultura sublinhou a singularidade do projeto, que conjuga a dimensão artística com a ambiental, fomentando a inclusão, o que o torna diferenciador e “incomum”. Pedro Adão e Silva realçou a componente social da iniciativa, fomentando a partilha entre as pessoas envolvidas, trazendo à memória vivências e experiências de outrora. “O que vamos ser no futuro tem sempre inscrito a memória daquilo que fomos, o que é fundamental para o nosso futuro coletivo”, afirmou o governante, sublinhando ainda a parceria alcançada para o desenvolvimento do projeto. Concluiu, saudando todos os envolvidos no projeto e expressando a sua satisfação por ter participando nesta iniciativa, e mostrou abertura, para marcar presença em futuras iniciativas da sua tutela que venham a ser desenvolvidas no concelho.

A tripla dimensão do projeto foi também destacada por Benjamim Pereira, notando que “a cultura, a par do ambiente, é, o pilar do desenvolvimento do território”, uma aposta, referiu, por demais evidente no concelho, através da materialização de um conjunto de projetos e intervenções. Neste contexto, expressou ao ministro da Cultura total disponibilidade do Município para assumir competências nesta área, acompanhadas dos devidos recursos.

Na receção aos participantes, Baltasar Costa, presidente do Grassa, expressou agradecimentos pelo acolhimento e apoio que o projeto teve, destacando a abrangência e dinâmica da iniciativa.

Andreia Pereira, diretora social do Grassa, e Gabriela Gomes, diretora artística do projeto, fizeram o enquadramento da iniciativa, e Vera Santos, a quem coube a responsabilidade das ações performativas, explicou os procedimentos adotados.

No final do percurso e em jeito de balanço, os vários parceiros pronunciaram-se sobre o projeto. José Viana, presidente da Junta de Freguesia de Antas, João Pedro Almeida, da Associação Rio Neiva, Artur Viana, do Parque Natural do Litoral Norte, e Hugo Seabra, representante da Fundação Calouste Gulbenkian, elogiaram a “mais-valia e o sucesso” da iniciativa pela envolvência que criou e pelas dimensões que abrangeu, felicitando todos os envolvidos.

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