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BragaBraga: Memórias do Grupo Cénico de Arentim apresentadas no sábado

Braga: Memórias do Grupo Cénico de Arentim apresentadas no sábado

© Igor de Aboim

As memórias, histórias, momentos mais marcantes ou os simples episódios do dia a dia dos mais de 50 anos de vida do Grupo Cénico de Arentim, em Braga, estão agora disponíveis num conjunto de cinco “photo-conversas” que vão ser apresentadas ao público no sábado, dia 30, a partir das 18:00, na Junta de Freguesia de Arentim.

A iniciativa intitulada ‘Memoratório… do popular Grupo Cénico de Arentim’ está inserida no programa do Descentrar, que vai levar teatro e música à União de Freguesias de Arentim e Cunha.

O “Memoratório… do popular Grupo Cénico de Arentim” é a continuação de um projeto promovido pelo Município de Braga, em parceria com a Confederação – Coletivo de Investigação Teatral e o Grupo Cénico de Arentim, e que foi alvo de cofinanciamento no âmbito do Programa Operacional Norte 2020, Portugal 2020 e do Fundo Social Europeu.

Este Memoratório é um encontro com Arentim, uma das 62 freguesias que compõem o concelho de Braga, confinando a sul e a ocidente com os concelhos de Vila Nova de Famalicão e Barcelos. Situa-se no vale do rio Este e está dividida em 18 lugares cuja toponímia nos remete para uma geografia humana marcada pela agricultura. Foi aqui, por entre leiras, que se fez e se faz quotidianamente o Grupo Cénico de Arentim.

As “photo-conversas” surgiram após longos falatórios e de um mergulho nos espólios fotográficos e fílmicos, pessoais e coletivos. Decorreu ao longo do ano de 2022, na busca pelas estórias deste lugar e das suas gentes.

“Conviver durante um ano, com o Grupo Cénico de Arentim, com o seu público e o seu espólio, foi um absorver quotidiano das dinâmicas de um lugar cujo laboro cultural está assente em lógicas de funcionamento muito distintas das acontecidas em ambiente citadino”, refere Miguel Ramos, responsável pela Confederação – Coletivo de Investigação Teatral.

Por sua vez, a direção do Grupo Cénico Cultural e Beneficente de Arentim afirma que “o trabalho desenvolvido foi extremamente importante. O espólio estava desorganizado e disperso pela comunidade. Foram recolhidas histórias do grupo dentro da população e compilaram-se fotografias, cartazes, bilhetes, notas de imprensa, prémios de participação referentes à história do grupo. Preservar o passado é deixar conhecimento para o futuro”.

O Grupo Cénico de Arentim foi fundado no ano de 1968 pelas mãos de Alcino Pinto Faria, mantendo-se em atividade até hoje.

Ao longo do seu percurso, o grupo levou a cena dezenas de peças tais como “A morte de Abel”, “Rainha Santa Isabel”, “Pescador de Pérolas”, “Amor de Perdição”, “Rosa do Adro”, “Festas da Cidade”, entre muitas outras. Reconhecido em Braga e na região como referência nas artes cénicas, o Grupo detém um valioso espólio, entre cenários, adereços e roupas.

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