Durante esta semana decorreu a primeira cirurgia robótica de aquablação no Trofa Saúde Braga Centro, realizada por António Pedro Carvalho, médico urologista da rede Trofa Saúde.
Esta tecnologia, única no norte do país, promete revolucionar a abordagem ao tratamento da Hiperplasia Benigna da Próstata em Portugal.
A aquablação robótica é um procedimento inovador para o tratamento da Hiperplasia Benigna da Próstata. “É um tratamento avançado e minimamente invasivo que utiliza a potência de jatos de água com a precisão robótica para proporcionar o alívio duradouro dos sintomas de HBP, independente do volume da próstata, mantendo a continência e a função sexual”, refere o Trofa Saúde em comunicado.
O Trofa Saúde é pioneiro na introdução do Aquabeam na região norte de Portugal, garantindo acesso exclusivo a uma abordagem avançada no tratamento da Hiperplasia Benigna da Próstata.
“A utilização de jatos de água minimiza o impacto nos tecidos circundantes, proporcionando um tratamento menos invasivo, o que se traduz em tempos de recuperação mais rápidos e menor desconforto pós-operatório para os doentes. “A precisão do Aquabeam permite resultados mais eficazes, contribuindo para uma melhoria significativa na qualidade de vida dos doentes com Hiperplasia Benigna da Próstata”, acrescenta.
O Trofa Saúde explica que “cada próstata é única e este procedimento personaliza cada cirurgia. Utiliza uma ecografia transretal e um instrumento através da uretra com uma câmara, por onde são aplicados os jatos de água. Desta forma, o cirurgião pode, em tempo real, proceder à marcação das zonas da próstata que deve extrair e as que deve evitar. Este mapeamento, e a não utilização de energia térmica, permite evitar destruir as zonas da próstata que causam complicações irreversíveis como a disfunção erétil ou ejaculatória e a incontinência”.
“Após o mapeamento, um jato de água de alta velocidade destrói o tecido prostático identificado. Esta aplicação do jato de água é exclusivamente realizada pelo robot, anulando o erro humano e assegurando de forma precisa, consistente e previsível, o tecido prostático a ser extraído. Esta fase do procedimento dura cerca de 5 minutos. Mais de 90% dos doentes têm alta nas primeiras 24 horas, já sem cateter vesical, urinando espontaneamente. Ao contrário do que acontece com outras técnicas para o tratamento, trata-se de um procedimento minimamente invasivo que permite uma recuperação e retorno à atividade diária extremamente rápida com o mínimo de riscos associados”, finalizou.