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OpiniãoComo reduzir custos com os empréstimos?

Como reduzir custos com os empréstimos?

anut21ng Stock / Shutterstock.com

Ainda que seja um exímio economista, não há poupança que valha ao seu orçamento mensal se tem prestações decorrentes de empréstimos contraídos que insistem em frustrar os seus esforços.

Isto torna-se mais preocupante quando estas prestações mensais levam a que a sua taxa de esforço (Encargos financeiros com as prestações de crédito / Rendimento Líquido Total do Agregado x 100) ultrapasse os 50%, limite tido como “saudável” pelo Banco de Portugal, pois tal indica que se encontra em risco de entrar em incumprimento.

Se quer contrariar esta situação e reduzir os custos com os empréstimos, há uma expressão que não pode perder de vista: consolidação de créditos.

Como reduzir custos com os empréstimos?

A melhor forma de deixar de adiar sonhos e dar um novo fôlego ao seu orçamento mensal afetado pelos pagamentos das prestações dos empréstimos contraídos é, como referimos, consolidar créditos.

E porquê consolidar créditos? A resposta é simples. Ao optar por um crédito consolidado, ferramenta financeira que está na base da consolidação de créditos, vai poder juntar os vários créditos que possui em apenas um, com uma taxa de juro mais baixa que a média de todos os créditos que possui ficando apenas com uma única prestação, perante uma única instituição de crédito.

O primeiro passo para perceber que tipo de crédito consolidado melhor lhe convém é calcular a sua taxa de esforço. Como referimos, para o fazer deve dividir os seus Encargos financeiros com as prestações de crédito pelo Rendimento Líquido Total do Agregado e multiplicar o produto da operação por 100.

Caso a sua taxa de esforço ultrapasse os 50% é mais do que altura de partir para a consolidação de créditos que, por sua vez, é bastante abrangente e pode aplicar-se a créditos pessoais (automóvel, consumo, hipotecário, etc.), créditos contraídos através de cartões de crédito e linhas de crédito e créditos hipotecários.

Nota: tenha em atenção que se pretende fazer um crédito consolidado com crédito habitação, a sua habitação vai ter que sofrer uma nova avaliação para perceber se valorizou e se existe margem no valor para introduzir os outros créditos. Caso já tenha amortizado parte do seu crédito habitação poderá também existir a possibilidade de juntar outros créditos. No entanto, em nenhuma destas opções o valor total a consolidar deve exceder 80% do valor do imóvel.

A esta fase a que podemos chamar “preparatória”, faça uma pesquisa de mercado para encontrar o crédito consolidado que melhores condições lhe oferece tendo sempre em atenção:

  • Os prazos: os prazos de pagamento de um crédito consolidado variam entre 24 e 84 meses, contudo, tenha sempre em mente que prazos mais alargados significam, quase sempre, o pagamento de mais juros, mas também prestações mensais mais baixas;

E as:

  • As taxas de juro (TAN e TAEG): estas taxas de juro são o custo do dinheiro, isto é, indicam o valor que o banco vai lucrar quando lhe emprestar dinheiro.
    1. TAN (Taxa Anual Nominal) – taxa de juro anual que resulta da soma do Spread com o Indexante (taxa de juro Euribor, por norma);
    2. TAEG (Taxa Anual de Encargos Efectiva Global) – taxa que inclui todos os custos que terá com o empréstimo pessoal (juros, impostos, comissões, etc.) e poderá ser por si utilizada para comparar diferentes propostas de crédito.

Para propostas de crédito com o mesmo montante, prazo e modalidade de reembolso, a proposta com TAEG mais baixa é a mais barata para o cliente.

Com estes dados em mente, é altura de comparar as diversas propostas de crédito consolidado que existem no mercado financeiro português e contratualizar, até de forma completamente digital, aquele que maior taxa de poupança lhe oferece.

Para perceber não só o impacto no seu orçamento, mas também a forma de como deve fazer os seus cálculos e contratualizar um crédito consolidado, vamos mostrar-lhe um exemplo prático que tem como protagonista a família Pereira.

Consolidação de créditos – Exemplo prático

Depois de recorrerem a créditos para a compra de um carro novo e para obras em casa, os Pereira ficaram com dois créditos em mãos que, somados, atingem os 41 mil euros e que implicam o pagamento de prestações mensais no valor total de 1200 euros.

Como o rendimento líquido total da família é de 1900 euros, a taxa de esforço da família atinge, neste momento, os 63,1%, o que os leva a optar por recorrerem a um crédito consolidado.

Depois de uma aturada pesquisa online em que comparam as diferentes propostas de crédito consolidado online, os Pereira acabam por entrar na página de crédito consolidado do UNIBANCO.

Com um simples clique, a mãe Leonor entra na página de crédito consolidado do UNIBANCO onde, de imediato, encontra um simulador de crédito consolidado que lhe vai permitir calcular o valor de mensalidade para valores de empréstimo que vão dos 5 mil aos 75 mil euros e prazos de reembolso entre 24 e 84 meses.

Apesar de poderem pedir mais dinheiro do que os 41 mil euros que têm em dívida relativo aos créditos pessoais contraídos, os Pereira optam por pedir o montante exato para amortizar o valor em dívida e pagá-lo em 84 meses. Para essas premissas, o simulador dá-lhes uma prestação mensal de 710,41 euros, valor que implica que a taxa de esforço da família irá passar a ser de:

Taxa de Esforço com o crédito consolidado UNIBANCO

710,41/1900 X 100 = 37,4%

Como se pode observar, ao contraírem um crédito consolidado do UNIBANCO, marca da instituição financeira de crédito UNICRE os Pereira vão poder diminuir a sua taxa de esforço em quase 50%, o que lhes vai garantir uma folga orçamental assinalável no final do mês, e tudo de forma completamente online, já que, como assinalamos, o UNIBANCO garante uma adesão 100% digital aos seus serviços.

A simulação apresentada diz respeito a um financiamento de €41.000 a pagar em 84 mensalidades de €710,41. TAN 10,950% e TAEG 12,6%. MTIC €60.396,27.

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