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Braga: Junta de Nogueira, Fraião e Lamaçães envia contas do anterior executivo para o Ministério Público

© União de Nogueira, Fraião e Lamaçães

O PS da União de Freguesias de Nogueira, Fraião e Lamaçães, uma das maiores autarquias urbanas do concelho, afirmou que faltam mais de 11 mil euros nos cofres da Junta, correspondente ao anterior executivo, liderado pela coligação Juntos por Braga.

Os socialistas eleitos na Assembleia de Freguesia asseguram que faltam 11.418 euros, tendo enviado – com os votos favoráveis dos Juntos por Braga, Bloco de Esquerda, CDU e Iniciativa Liberal – o relatório de uma auditoria às contas do mandato 2017-2021, liderado por Goreti Machado, para o Ministério Público e para o Tribunal de Contas.

Goreti Machado, ex-presidente da União de Freguesias de Nogueira, Fraião e Lamaçães

Além deste valor, o PS dá também nota de uma despesa da coligação de 6.167,57 euros, como sendo “uma operação de tesouraria dos CTT”. “A auditoria da JMMsroc aponta irregularidades na contratação pública de bens e serviços, bem como a falta de organização e de documentação que explicam a real situação”, sublinham os socialistas de Nogueira, Fraião e Lamaçães.

Para o PS, esta auditoria “não procurou constatar erros e irregularidades do anterior executivo, liderado por Goretti Machado, uma cidadã política experiente”, mas “dar corpo ao princípio da lealdade e transparência face a quem confiou em nós. Os erros dos que nos antecederam são lições para os eleitos do PS”.

Os eleitos socialistas sublinham que foram “detetados pagamentos em excesso de obras públicas, não aplicação de lei dos compromissos e ausência de publicação de contratos”, bem como “o desrespeito das regas de contratação pública”.

Os eleitos do PS na Assembleia de Freguesia da União de Nogueira, Fraião e Lamaçães dizem “aguardar serenamente” as decisões do Ministério Público e do Tribunal de Contas, porque não querem “exibir armas de arremesso político partidário, absolvições ou condenações na praça pública”, mas “servir os interesses dos que confiaram em nós, sem desresponsabilizar quem nos antecedeu”.

Contactada pela Braga TV, Goreti Machado confessou que está “de consciência tranquila”. “O que a coligação fez foi exatamente solicitado para o Ministério Público averiguar, portanto estou de consciência tranquila”.

Sobre uma despesa de mais de seis mil euros nos CTT, a ex-autarca frisou que “foi um erro de contabilidade”. “Tínhamos contratos, tínhamos um posto de correio e, portanto, há valores que devem ter sido mal classificados. Não se trata de dinheiro desviado, não se trata de nada, trata-se apenas de valores que eram dos CTT que foram contabilizados e que não o deveriam ter sido, portanto foi um erro da parte da contabilidade”, finalizou Goreti Machado.

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