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Presidente da Câmara Famalicão desafia ministra a apoiar mais os projetos das IPSS

Mário Passos deu como exemplo os nove projetos de investimento em curso no concelho de Famalicão.

© CM Famalicão

O presidente da Câmara de Famalicão, Mário Passos, desafiou a ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social a que o seu ministério possa corresponder com mais apoios aos projetos das Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS).

“Estas instituições estão no terreno para servir quem mais precisa, conhecem o território e são exemplares no que à gestão de recursos diz respeito, mas precisam de mais apoio”, apontou o autarca, dirigindo-se a Maria do Rosário Ramalho na visita que a responsável do Governo fez esta quinta-feira à Engenho – Associação de Desenvolvimento Local do Vale do Este, que está a comemorar 30 anos.

Dando como exemplo os nove projetos de investimento em curso no concelho de Famalicão promovidos por IPSS, cujo valor global a ronda os 14 milhões de euros,  Mário Passos lembrou que “apesar de apoiados pelo Pares e pelo PRR, obrigam a um grande investimento por parte das instituições, que ficam asfixiadas com tão avultadas responsabilidades”.

O autarca lançou propostas para “no âmbito do PRR, por via de uma reprogramação, alocar mais verbas para atenuar este esforço das IPSS”, ou olhar para os custos funcionais, “onde é clara a necessidade de atualizações dos acordos e do valor de financiamento por parte da Segurança Social nas diferentes valências”.

O Ppsidente da Câmara lembrou ainda a necessidade de aumentar o número de vagas disponíveis nas diferentes valências sociais. “O que temos é claramente insuficiente, seja em lares residenciais para séniores, lares residenciais para pessoas portadoras de deficiência, centros de atividades e de capacitação ou as creches”, mostrando a abertura do município para contribuir com soluções, “por exemplo, com novos avisos para que nos possamos candidatar com edifícios existentes, desenvolver obra e a entregar a IPSS que estejam nas comunidades a assegurar este serviço, porque temos instituições como a Engenho,  que são exemplares neste trabalho e verdadeiramente inovadoras”, acrescentou.

A exemplaridade do projeto social da Engenho – Associação de Desenvolvimento Local do Vale do Este foi elogiada pela ministra. “É preciso notar que 30 anos é muito tempo, muito tempo em prol da população e do que me foi dado a conhecer, esta é uma instituição única e muito valiosa para Vila Nova de Famalicão, pelo seu enquadramento, pelas razões que levaram à sua fundação, pelo projeto social e valências de apoio, desde a creche à população sénior”, disse.

No seu discurso, o presidente da Engenho, Manuel Augusto Araújo, deixou um agradecimento a todos os que contribuíram ao longo destes 30 anos para o crescimento da instituição. “Se hoje somos referência e exemplaridade no trabalho que desenvolvemos é-o pelo conceito de compromisso, de reforço dos laços de vizinhança, do contributo de autarcas, associações, empresas e das pessoas destas freguesias do Vale do Este, que sempre nos ajudaram e a quem retribuímos com um trabalho diário em prol do bem comum”, finalizou.

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