
Morreu Susana Vilaça, doente oncológica de Braga que lutou para ter acesso a um tratamento inovador, inicialmente negado pelo Infarmed. Tinha 43 anos.
Susana Vilaça, residente na freguesia de Esporões e funcionária na EB1 de Figueiredo, foi diagnosticada há oito anos com cancro da mama. O Hospital de Braga, onde era acompanhada, solicitou ao Infarmed uma Autorização de Utilização Excecional do medicamento Lynparza, pedido que foi rejeitado.
Após a rejeição do Infarmed, a bracarense gerou uma onda de solidariedade no país e, com a ajuda de donativos, teve de recorrer ao setor privado para fazer o tratamento, que tinha um custo mensal de 9 mil euros. Entretanto, o Infarmed voltou atrás e deu luz verde para o uso do fármaco no setor público.
O corpo de Susana Vilaça estará em câmara ardente a partir das 14:30 na Capela do Senhor dos Aflitos, em Esporões. O funeral realiza-se este sábado, 23 de abril, pelas 15:00, na Igreja Paroquial de Esporões. Finda a cerimónia, irá a sepultar no cemitério local.