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Investigador da UMinho estreia ópera em Sintra

© Rafael Araújo

A ópera infantil “O Jardim Secreto“, criada pelo jovem compositor Rafael Araújo, no âmbito da sua presente tese de doutoramento em Ciências da Cultura na UMinho, estreia a 14 de julho, às 21:30, no Centro Cultural Olga Cadaval, em Sintra. Nesta adaptação do livro de Frances Hodgson Burnett, a menina Margô encontra um jardim secreto fechado há muitos anos e vai procurar renascê-lo. Através de gestos musicais, poesia, onomatopeias, singelas atitudes e criatividade, representa-se formas de alcançar o que cada personagem ambiciona.

Pelo palco vão passar uma dúzia de atores e, nos coros infantis, três dezenas de alunos da Escola Artística de Música do Conservatório Nacional (EAMCN). O espetáculo de 75 minutos tem a direção artística de Rafael Araújo e a encenação de Rúben Saints. Inclui um livreto que cruza o romance e poesia de escritores como Alberto Caeiro, Ruy Belo, Miguel Torga, Antero de Quental e Álvaro de Campos.

“Decidi escolher esta história e em ópera, porque, no mundo em que vivemos, há cada vez menos espaço para o saborear do tempo e da subtileza das palavras; a conquista do fácil triunfa e esse tipo de atitude não me cativa”, explica Rafael Araújo, que espera recetividade e sensibilidade do público, desde os mais novos aos adultos.

Nascido há 30 anos em Afife, Viana do Castelo, Rafael Araújo é investigador do Centro de Estudos Humanísticos da UMinho e docente na Academia Nacional Superior de Orquestra – Metropolitana, na Escola Superior de Dança e na Escola Artística de Música do Conservatório Nacional. “O Jardim Secreto” é a sua quinta obra infantil e a primeira ópera. Como compositor, estreou obras de vários estilos em festivais nacionais, mas também nos EUA, Canadá, Holanda, Alemanha, Espanha, Lituânia e Brasil. Tem obtido diversos prémios nacionais e internacionais.

Foi maestro do Royal Voices Choir (Portugal), do Coro do Orfeão de Leiria (Portugal), do ABH/RSH Chor (Alemanha) e diretor artístico do Coro de Santa Joana de Aveiro. Leva ainda a música a pessoas com deficiência e a reclusos, com apoio da Direção-Geral das Artes. É formado pela Universidade de Aveiro, tendo estudado com Vasco Negreiros e António Vassalo Lourenço, e pela Universidade de Música de Karlsruhe (Alemanha), tendo trabalhado com Frank Leenen, Dieter Kurz e Andreas Weiss. Participou igualmente em masterclasses internacionais, com nomes como Simon Halsey, Lior Shambadal, Jean-Sébastien Béreau e Javier Castro, além de grupos de música de câmara e em formações de soundpainting, musicoterapia e improvisação, entre outras.

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