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Fafe dá a conhecer o mundo da ciência nas escolas básicas do concelho

© CM Fafe

O programa “Cientista regressa à escola” chegou a Fafe, numa iniciativa promovida pelo Município de Fafe e pelo projeto Native Scientists.

A vereadora da Educação, Paula Nogueira, marcou presença nas primeiras sessões que decorreram esta segunda-feira na Escola Básica de Silvares – São Martinho e na Escola Básica São Jorge. Numa breve intervenção, sublinhou a natureza inovadora deste projeto, destacando “os cientistas fafenses que começaram o seu percurso enquanto crianças e alunos nas escolas de Fafe”. Adiantou que este projeto serve como um “complemento à educação das crianças, permitindo que estas tenham novas experiências e contacto com o mundo da ciência”.

A sessão contou com a cientista fafense Vera Costa, que falou aos mais pequenos sobre a sua experiência profissional como farmacêutica toxicológica, explicando o significado de vários símbolos que podem encontrar em produtos que têm em casa e alertou para os efeitos que estes podem causar caso não adotem comportamentos de segurança e cuidado no manuseamento.

O “Cientista regressa à Escola” no dia 11 de março para sessões nas escolas básicas de Arões São Romão e Arões Sant Cristina, com a colaboração do cientista Leandro Freitas. No dia 22 de abril será a vez das escolas básicas de Medelo e de Moreira de Rei receberem a cientista Carla Silva.

Este programa educativo desenvolvido pela Native Scientists tem como objetivo contribuir para a promoção da cultura e literacia científica em Portugal assim como para a desmistificação do trabalho de um cientista através da aproximação do cientista às crianças.

“Já estamos na terceira edição do projeto e o nosso propósito é levar os cientistas de regresso à escola para falarem um bocadinho do seu meio de trabalho, aproximar as crianças da ciência, aumentar a literacia científica e a capacidade de reflexão. E também dar uma aula num formato não formal de maneira mais prática, ajudando a desenvolver outras aptidões como a curiosidade e o espírito crítico dos mais pequenos”, referiu Beatriz Amado, community manager da Native Scientists.

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