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BragaBraga: Ricardo Silva pretende habitações mais acessíveis

Braga: Ricardo Silva pretende habitações mais acessíveis

© Ricardo Silva

Ricardo Silva, candidato independente à Junta de São Victor, em Braga, esteve reunido com a Imobiliária Remax Negócios II, com o objetivo de perceber a problemática do mercado habitacional.

O candidato, juntamente com Tiago Correia e Manuela Sá Fernandes, reuniram com Alexandre Ribeiro, representante do Grupo Remax, para poderem “aferir qual o preço médio de uma casa na freguesia de São Victor e se o mercado poderá vir a conhecer algum período de deflação”.

Alexandre Ribeiro deu o testemunho que “São Victor é muito procurada, dada a sua centralidade”. “O facto de a freguesia estar localizada no centro da cidade de Braga e possuir uma rede de equipamentos essenciais à vida quotidiana, tornam a freguesia atrativa e muito dinâmica, sobretudo, no setor do arrendamento. São Victor não possui muitos espaços para nova construção, pelo que a forte aposta está no mercado da reabilitação e do arrendamento”, disse o responsável.

Para Ricardo Silva, “a habitação suscita, atualmente, alguns problemas de fundo, como o elevado valor das casas que acaba por afastar várias pessoas para a periferia”. “Sabendo que a freguesia de São Victor continua a ser a maior freguesia do ponto de vista da população, não é menos verdade que temos que saber ler os sinais da atualidade e antever o futuro”, afirma.

Para os representantes da candidatura independente, “ainda que os Censos 2021 nos permitam perceber que a freguesia crescer cerca de 3000 pessoas, o mercado habitacional mostra-se muito dinâmico, com casas unifamiliares, sobretudo no centro histórico, a serem transformadas em múltiplos apartamentos T0 e T1. Esta tipologia de casa não ajuda a fixar jovens casais na Freguesia porque não permite um crescimento dos agregados familiares. Por outro lado, casas que não obedeçam a requalificações, ficam longe de alcançar o conforto e eficiência energética que hoje se torna indispensável nas habitações”.

Este encontro permitiu, ainda, “perceber que as zonas da Praça do Bocage, da Makro e do Braga Parque são zonas muito procuradas por quem vem viver para Braga, sobretudo por cidadãos de nacionalidades estrangeiras, que vêm para São Victor já com excelentes referências da Freguesia”.

Para Ricardo Silva, “o tema da habitação tem que entrar, de forma séria e responsável, nas agendas políticas, pois o desenvolvimento harmonioso da freguesia e da cidade depende do fácil acesso às habitações, da possibilidade de construção a custos controlados e de um rigoroso acompanhamento e fiscalização por parte do Município de Braga na requalificação de habitações, para não dar lugar à destruição de casas com elementos patrimoniais de interesse”.

“Entendemos que as Juntas de Freguesia devem ser chamadas a dar parecer sobre o licenciamento de projetos de readaptação de casas que contenham elementos arquitetónicos de interesse, tal como pinturas murais, claraboias, decorações em gesso ou estatuária, para não se correr o risco de se subtrair valor ao conjunto habitacional e patrimonial da freguesia”, frisou.

Segundo os Censos 2021, a freguesia de São Victor cresceu cerca de 11% em população, mas somente 2,2% em alojamentos.

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