A Associação Empresarial do Minho (AEMinho) realizou a Assembleia Geral Constituinte, um momento que representa o arranque oficial da associação minhota. Com a premissa de defender e impulsionar a iniciativa empresarial, enquanto motor essencial para o desenvolvimento do tecido económico, social e cultural da região do Minho, a associação pretende reforçar a sua resiliência e competitividade.
Para o presidente da AEMinho, Ricardo Costa, a Assembleia Geral Constituinte “é um momento duplo. Por um lado, é um culminar de um processo de constituição e foram meses intensos, mas estamos muito motivados porque tivemos a adesão de grande parte das empresas do setor industrial e tecnológico da região. Temos mais de 75 empresas já formalmente inscritas e mais de 200 que formalizaram interesse em aderir nas próximas semanas, pelo que nos dá a motivação necessária para este arranque”.
A união deste vasto e diferenciado conjunto de empresas “permitirá trabalhar em torno de temas que a associação considera fundamentais na atualidade: transição digital, transição energética, economia circular, captação e requalificação de talento e o apoio às empresas, no sentido da internacionalização e exportação”.
A transferência de conhecimento entre universidade, centros de investigação e empresas, através da dinamização de cursos que correspondam às necessidades das empresas da região é uma das primeiras medidas a levar a cabo pela associação. “Criar a marca do Minho como uma região inovadora, trabalhar para que a mesma seja ainda mais reconhecida a nível internacional e promover o ‘networking’ e a partilha de experiências e conhecimento é o que pretendemos para os próximos tempos”, afirma Ricardo Costa.
Para Ricardo Costa, o plano de ação da AEMinho “respeita a promoção e defesa de valores fundamentais, como a ética empresarial, a solidariedade empresarial e social, o respeito pessoal e institucional, a transparência económica, o respeito e a defesa do meio ambiente e a perceção da diversidade, enquanto promotor de desenvolvimento”.