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Ricardo Rio afirma que preços da habitação em Braga são ”extremamente competitivos”

© CM Braga

Ricardo Rio, presidente da Câmara Municipal de Braga, disse hoje que a cidade tem conseguido manter preços de habitação “extremamente competitivos”. A afirmação foi dada durante a apresentação do Observatório Urbano de Braga, uma nova ferramenta que agrega os principais indicadores de mercado residencial.

“Apesar de termos consciência de que houve um agravamento do nível dos valores para a aquisição e para o arrendamento, temos conseguido dar uma resposta muito positiva graças aos investimentos que aqui foram concretizados e às respostas que o Município desenvolveu para apoiar esses investimentos e as famílias”, referiu o autarca.

Este portal agrega um conjunto de estatísticas sobre a evolução dos preços de transação de habitação, o número de transações, a evolução das rendas de habitação e os novos fogos em projeto, entre outros dados.

Os dados do Observatório revelam que em Braga, o preço médio de uma casa em 2023 foi de 1.668 euros por metro quadrado e o arrendamento rondou os 8,8 euros por metro quadrado.

Ricardo Rio referiu que o Observatório é “capaz de apoiar os promotores e atrair novos investidores”. “Para se poderem tomar melhores decisões, o acesso à informação e o conhecimento da realidade do nosso mercado são fundamentais. Esperamos que esta plataforma venha ajudar a concretizar muito projetos e a dar corpo às políticas publicas que temos desenvolvido”, disse.

Já João Rodrigues, vereador com os pelouros da Gestão Urbanística, Regeneração Urbana e Habitação, descreveu os números divulgados pela plataforma como “claramente positivos”. “Braga é uma cidade em crescimento, quer pelo aumento da população, quer da atividade económica, o que obriga a um ajustamento entre a oferta e a procura”, referiu.

“No âmbito da revisão do PDM, prevemos que em Braga suceda algo que não se prevê na maior parte dos municípios: um aumento considerável da área urbana e, ao mesmo tempo, dentro dessa mesma área urbana, que cada metro quadrado possa ser melhor aproveitado. Trata-se de uma oportunidade de investimento para os agentes do setor do qual a população irá tirar os devidos benefícios”, disse ainda, garantindo que “esse aumento será conciliado com a qualificação da cidade e o aumento da qualidade vida dos cidadãos”.

O vereador salientou que “a reestruturação dos serviços de urbanismo municipal e a digitalização dos processos permitiram fornecer uma resposta mais ágil no âmbito dos procedimentos administrativos de licenciamento, assim como uma comunicação mais transparente aos cidadãos”. “O Município tem feito o seu papel no sentido de criar condições à realização dos investimentos. Este ano foram proferidos perto de 2 mil atos de licenciamento urbanístico (em sentido lato), um aumento de 33% face a 2022.  Segundo o INE, Braga é também hoje o município que mais licenças para fins habitacionais emite”, finalizou.

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