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PAN quer que Câmara de Famalicão hasteie bandeira arco-íris

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A Comissão Política Concelhia do PAN Famalicão enviou, pelo segundo ano, uma recomendação ao executivo para que no dia 9 de setembro a bandeira LGBTQIAP+ seja hasteada no edifício da Câmara Municipal.

O partido considera que “num momento em que os Direitos Humanos conquistados nas últimas décadas estão cada vez mais em risco e face aos retrocessos civilizacionais a que temos assistido ao nível internacional, onde o número de crimes de ódio é maior que nunca, confirmando-se o seu aumento também em Portugal, de acordo com o relatório da ‘ILGA’ de 2023, é da maior importância reafirmar conquistas, continuar o caminho do progresso e garantir que não é dado nem um passo atrás e que todas as pessoas do município de Vila Nova de Famalicão se possam sentir representadas e seguras”.

“O hastear de uma bandeira representa uma afirmação e reconhecimento que há um problema de LGBTfobia em Portugal, a que o nosso concelho não é alheio, este que deve ser combatido e ultrapassado com o inequívoco apoio de todas as instituições públicas. Lembramos que ainda no ano passado, em todos os órgãos de comunicação social famalicenses, foi possível verificar a presença de comentários de ódio e homofobia contra a comunidade e a realização da marcha”, refere Sandra Pimenta, porta-voz do PAN Famalicão. “Enquanto existir discriminação, o PAN dará a sua voz e presença em apoio a toda a comunidade, até que a igualdade seja efetiva”, acrescentou.

O partido lembra que fazia parte do seu programa autárquico medidas como “a adesão do município à Rede de Cidades Arco-Íris, assumindo, assim, a sua responsabilidade no combate à discriminação da comunidade LGBTI, a realização de campanhas de esclarecimento às famílias na busca de prevenir e erradicar o preconceito e a violência contra crianças LGBTI, a realização de  campanhas de sensibilização sobre esta temática que referissem expressamente os diversos tipos de discriminação e esclarecessem sobre as questões referentes à sexualidade humana e às suas esferas”.

“Estamos a menos de 7 anos do fim da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável, na qual se pretende erradicar todas as formas de discriminação e garantir os Direitos Humanos. Consideramos essencial que este executivo se mostre disponível para lutar contra todas as formas de discriminação e que acompanhe as preocupações da comunidade LGBTQIAP+”, finaliza Sandra Pimenta.

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