Eduardo Cabrita, ministro da Administração Interna, anunciou esta sexta-feira a sua demissão do Governo.
Esta decisão surge após o Ministério Público ter acusado o condutor do carro do Ministério da Administração Interna de homicídio por negligência que, no dia 18 de junho, atropelou mortalmente um trabalhador na A6, entre Estremoz e Évora.
O ex-ministro seguia no banco de trás e hoje sublinhara ser “apenas o passageiro”, tendo recusado “qualquer aproveitamento político de uma tragédia pessoal”.
Nuno Santos, o trabalhador que morreu na A6, tinha 43 anos e deixou duas filhas menores.