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José Luís Carneiro diz que “não foi o PS” que congelou as carreiras dos professores

© PS

O PS quer a recuperação total do tempo congelado dos professores e de todas as carreiras da administração pública e Simplex nas escolas. A garantia foi dada por José Luís Carneiro, cabeça de lista pelo círculo de Braga.

“Defendemos a recuperação total do tempo congelado dos professores e de todas as carreiras da administração pública. Relembro que não foi o PS que congelou as carreiras mas só o PS fará, de facto, tudo para as descongelar”, José Luís Carneiro.

Em visita ao Agrupamento de Escolas de Cabeceiras de Basto, o socialista referiu que este concelho “tem hoje dois complexos educativos e uma educação integrada que muito beneficiou da reorganização da rede escolar, em articulação com a rede de transporte”. Os Governos do PS fizeram continuados reforços orçamentais nas áreas essenciais do Estado Social. Face a 2015, o OE2024 garante à Educação mais 2,9 mil milhões de euros”, disse José Luís Carneiro.

Por seu turno, Joaquim Barreto, que foi presidente daquele Município e que fez parte da visita ao Agrupamento de Escolas, referiu que “a educação sempre foi uma aposta socialista. Um dos números mais importantes e de que pouco se fala é o da redução para menos de metade do abandono escolar precoce face a 2015. Só uma sociedade formada e informada é verdadeiramente livre”.

Os socialistas afirmaram que “os professores presentes elogiaram a distribuição gratuita de manuais escolares promovida pela governação socialista assim como os manuais digitais que chegaram já a 12.000 alunos”.

“Acelerar a transformação digital da educação em todos os níveis de ensino é uma das propostas do plano de ação socialista para a próxima legislatura continuando a digitalização e o investimento em competências digitais”, disse José Luís Carneiro.

Quanto à valorização da carreira docente, o cabeça de lista por Braga sustentou que “apesar das medidas desenvolvidas no último ciclo político que retiraram da precariedade mais de 22.500 professores, que possibilitaram e aceleraram a progressão das carreiras dos educadores de infância e professores do ensino básico e secundário que tiveram a carreira congelada em 2005-2007 e 2011-2017, que reintroduziram a remuneração de estágios e deram maior estabilidade aos professores pela redução dos quadros de zona pedagógica, é inegável o clima de descontentamento a que é necessário atender, dando continuidade a um percurso iniciado de valorização das carreiras. Defendemos a recuperação total do tempo congelado dos professores e de todas as carreiras da administração pública. Relembro que não foi o PS que congelou as carreiras mas só o PS fará, de facto, tudo para as descongelar”.

A falta de professores foi também apontada como “um problema que carece de rápida resolução”. “Os governos do Partido Socialista interromperam a sangria de profissionais levada a cabo pelo governo PSD/CDS, que afastou do ensino mais de 28.000 professores. Precisamos tornar a carreira mais atrativa para que mais jovens escolham a via de ensino na formação superior”, referiu a socialista Palmira Maciel.

No que diz respeito à gestão das escolas, José Luís Carneiro reconheceu a “ambição de simplificar os mecanismos de comunicação entre os Serviços do Ministério da Educação e as Escolas, incluindo a criação de um ponto de coordenação da comunicação direta para evitar redundâncias, e garantir a uniformização dos sistemas e interoperabilidade entre os mesmos” e garantiu “a instauração do SIMPLEX nas escolas como forma de simplificar os processos administrativos deixando mais tempo para o processo ensino-aprendizagem”.

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