A Páscoa da Cónega, em Braga, voltou a ser festejada esta Segunda-Feira de Páscoa com o compasso pascal, que levou música e alegria às famílias para anunciar a ressurreição de Jesus.
Esta tradição com mais de um século percorreu a Rua da Boavista, também conhecida como a Cónega, na freguesia da Sé, em Braga, após paragem de dois anos devido à pandemia, onde as famílias esperavam ansiosamente pela chega do compasso pascal que era composto por quatro cruzes, quatro mordomos e a Banda Musical de Calvos, que animou o percurso com música.
“Hoje é a tradicional Segunda-Feira de Páscoa da Cónega (Rua da Boavista), uma tradição secular”, disse Luís Pedroso, presidente da União de Freguesias de Maximinos, Sé e Cividade, que também esteve presente para acompanhar o compasso pascal.
O recolher as cruzes ocorreu no final do dia, na Sé Catedral ao som do toque dos sinos.
“O compasso pascal subiu a Cónega até à Sé de Braga após um dia repleto de manifestações religiosas e ao som de ‘Queremos Deus’, cantado pelo povo e interpretado pela Banda Musical de Calvos. Chegados à Sé, pelas 20:44, as portas abriram-se ao som do toque dos sinos para a recolha das cruzes e a bênção do Santíssimo”, referiu o bracarense Carlos Dobreira.