Sexta-feira, Maio 3, 2024
13.4 C
Braga
CulturaBraga: Rusga de São Vicente levou música e dança ao Mosteiro de...

Braga: Rusga de São Vicente levou música e dança ao Mosteiro de Tibães

Cultura.

© Rusga de São Vicente

A Rusga de São Vicente de Braga – Grupo Etnográfico do Baixo Minho levou a efeito, no Mosteiro de Tibães, o espetáculo “Olha a roda que a saia tem, música e dança no Mosteiro”, no âmbito do programa comemorativo do Dia Internacional dos Monumentos e Sítios.

Esta iniciativa foi uma reposição em versão atualizada com recurso às novas tecnologias, com projeção multimédia, desenho de luz e som, passando por uma panóplia das artes de palco arrojadas, do espetáculo levado a efeito em 2005, aquando da inauguração da exposição na Sala do Recibo daquele Mosteiro, sob a designação “O Trajo e o Trajar Popular no Baixo Minho, finais do século XIX, primeiras décadas do século XX”. O elenco do espetáculo é composto, na sua totalidade, por elementos da Rusga Vicentina.

De acordo com José Pinto, presidente da Rusga de São Vicente, “o guião do espetáculo contemplou três partes distintas. A primeira teve por propósito, passar em revista algumas das manifestações da religiosidade popular, como romeirinhos ao ‘São Bentinho da Cerca’ do Mosteiro; ‘Botar ou Lançar as Almas’ (pedir ao povo crente, que rezem pelas Benditas Almas que estão no fogo do purgatório) e ainda, alguns espécimes polifónicos mistos que ritmavam as seranzadas nas casas do couto de Tibães. A segunda parte, centrou-se na apresentação das diferentes tipologias da indumentária, fundamentalmente nos indumentos de festa/romaria. Para o efeito, em termos de imaginário cénico, socorremo-nos das grandiosas festas em honra da Nossa Senhora do Ó, que acontecem naquela freguesia de Mire de Tibães. A terceira e última parte, teve o seu enfoque no terreiro da romaria, por forma a poder apresentar algumas danças e cantares, e, encerrar o espetáculo em puro ambiente de folguedo, permitindo ao público presente interagir com os elementos do elenco, através de um pezinho de dança”.

O presidente sublinhou que “as reações e alguns testemunhos recolhidos junto do público presente, não podiam ter sido mais favoráveis. Verdadeiros estímulos de ânimo e incentivo para futuros projetos. Ousamos transcrever um escrito partilhado nas redes sociais, por um dos fotógrafos que cobriu o evento: ‘Olha a roda que a saia tem’, não foi apenas um espectáculo para memória futura. Foi muito mais do que isso, foi um evento para a memória presente que a cada dia que passa, me parece mais desmemoriada que deveria ter sido visto por todo o movimento folclórico e servir de exemplo a muita representação, ou falta dela, que por aí anda e nada acrescenta à causa”.

PARTILHE A NOTÍCIA

LEIA TAMBÉM

PUBLICIDADE

NEWSLETTER

ÚLTIMAS NOTÍCIAS

REPORTAGEM

POPULARES