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Associação denuncia morte de animais em poços a céu aberto em Esposende

© Associação Cidadãos de Esposende

A Associação Cidadãos de Esposende denunciou a morte de vários animais em poços a céu aberto no concelho.

Após o alerta sobre a existência de poços na União de Freguesias de Belinho e Mar sem qualquer vedação ou sinalização para prevenir acidentes, a Associação Cidadãos de Esposende afirma que “os animais continuam a morrer, alguns em poços cuja localização é desconhecida pelas entidades”.

Este domingo, responsáveis da associação acompanharam alguns populares de Belinho e Mar que denunciaram dezenas de poços que não estão contabilizados nos 432 poços da lista oficial, encontrando vários animais mortos e em elevado estado de putrefação.

© Associação Cidadãos de Esposende

“Na visita realizada foi possível verificar poços com acesso fácil, junto a caminhos usados para passeios a pé ou bicicleta, acessos à praia e mesmo poços ‘disfarçados’ em pequenas construções de tijolo, tentando o proprietário desta forma ocultar o perigo e a ilegalidade do poço. Esta revolta na população de Belinho e Mar acentuou-se com a morte no passado dia 30 de julho de um homem de 69 anos, sacristão da Paróquia que foi encontrado morto num poço a céu aberto em Belinho, terreno do qual era proprietário”, sublinha a associação.

Para os responsáveis da Associação Cidadãos de Esposende, “é prioritário conhecer a dimensão real dos poços a céu aberto, não apenas em Belinho e Mar, mas em todo o concelho de Esposende e parar com as mortes diárias de animais, alertando para o elevado número de declarações para baixa no registo de animais por morte ou desaparecimento”.

© Associação Cidadãos de Esposende

A situação de Belinho e Mar tem merecido a maior atenção do SPENA – Serviço de Proteção da Natura da GNR. Segundo a Associação Cidadãos de Esposende, “os militares têm feito uma intervenção muito positiva, no entanto a dimensão do problema requer provavelmente um reforço de meios”.

A associação vai endereçar nos próximos dias um pedido à ministra da Agricultura para deslocar-se a Esposende e verificar no local “a gravidade da situação”. Também o ministro da Administração Interna será contactado para “ver a necessidade de reforçar os meios de intervenção”.

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