
No concelho de Vila Verde foram recolhidas 2.385 toneladas dos ecopontos de vidro, papel e embalagens, durante o ano de 2024. A separação destes resíduos resultou numa redução de quase 140 mil euros nos custos com a deposição de lixo indiferenciado em aterro.
Segundo os números do Município e da Braval, a recolha seletiva aumentou 4,5% em relação ao ano anterior. A maior subida foi ao nível das embalagens, com um total de 185 toneladas recolhidas. Dos ecopontos foram ainda levadas 1.159 toneladas de vidro e 1.041 toneladas de papel.
“É uma evolução positiva que beneficia o ambiente e a sustentabilidade. Permite também aliviar a pressão sobre a taxa de resíduos a pagar pelos munícipes”, salienta o vereador responsável pelo pelouro do ambiente na Câmara de Vila Verde, Patrício Araújo.
O vereador reforça a importância da adesão dos munícipes a hábitos sustentáveis, com particular impacto na gestão dos resíduos e nas tarifas a cobrar às famílias. “Fazer um esforço para evitar o desperdício e diminuir a produção de lixo representa um benefício direto para as pessoas. Antes de mais, poupa-se no consumo ou nas compras e, depois, nos custos pela recolha de lixo, além do contributo para preservar o ambiente”, especifica Patrício Araújo.
De acordo com as contas apresentadas, a recolha seletiva no concelho de Vila Verde significou uma poupança de quase 68 mil euros na fatura de deposição de resíduos – caso fossem como indiferenciados para aterro –, a que acresceriam 71.550 euros a pagar ao Estado através da Taxa de Gestão de Resíduos (TGR).