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Universidade do Minho com novos cursos de Ciência de Dados e Engenharia Aeroespacial

© UMinho

Com as candidaturas ao ensino superior a abrir já no próximo dia 25 de julho, a Universidade do Minho tem pronta a sua oferta formativa, sendo que para 2022/2023 propõe 59 licenciaturas e mestrados integrados, representando um número recorde na região Norte de Portugal.

Entre estas propostas, destacam-se os novos cursos de Ciência de Dados e de Engenharia Aeroespacial, que vêm responder a uma procura emergente. Considerando a distribuição por área, são onze as unidades orgânicas que disponibilizam cursos de graduação nos campos da arquitetura (3 cursos), ciências (12), ciências sociais (6), direito (2), economia e gestão (8), educação (2), enfermagem (1), engenharia (15), letras e ciências humanas (8), medicina (1) e psicologia (1).

O novo curso de Ciência de Dados promove conhecimentos sólidos em matemática e informática, associando a compreensão profunda de métodos de tratamento de dados e de arquiteturas e algoritmos de aprendizagem. A abordagem ética garante uma utilização apropriada, justa, sustentável e responsável dos dados, numa formação diferenciadora que alia as áreas de informática, tecnologias e sistemas de informação, estatística, matemática, economia, gestão, ciência social e direito.

A UMinho tem tido um papel pioneiro na ciência de dados, destacando-se, a nível nacional, ao lançar um curso com um ramo de Informática (1977), ao criar o primeiro email (1985), ao desenvolver a primeira ligação à Internet e a Home Page de Portugal (1991), ao criar a comunidade online mais duradoura (Moosaico, 1994), ao promover a I Conferência WWW (1995), ao lançar a primeira LAN Party (2001), ao criar o Quanta Lab (com o INL, 2016), ao promover a adesão à rede mundial em tecnologias quânticas (IBM Q Network), ao estabelecer o centro de supercomputação MACC (2017, com a FCT e a UT Austin) e o maior laboratório associado do país e único em inteligência artificial (LASI, 2021). O cartão de cidadão eletrónico, o apoio à lei sobre certificação digital e às eleições ao Parlamento Europeu, bem como a aplicação StayAway Covid estão entre os projetos de investigação desenvolvidos.

Já o curso de Engenharia Aeroespacial explora duas vertentes de ensino-aprendizagem: a primeira inclui as aplicações do campo na aviação geral e comercial, os novos conceitos e aeronaves não tripuladas (drones) ou as tecnologias de propulsão e gestão de energia; a segunda foca-se em novos usos aplicados ao espaço (NewSpace), exploração de dados em Terra e sistemas espaciais.  Há ainda um mestrado que é lecionado em inglês e permite estabelecer o intercâmbio com instituições de todo o mundo.

Esta aposta representa o culminar de anos de trabalho de grupos de especialistas ligados a centros de investigação e a instituições de interface da UMinho Projetos para a conceção de uma cápsula espacial, o desenho de um fato de astronauta para Marte, a exploração de novos materiais artificiais ou a produção de eletricidade a partir de urina e até de bio-hidrogénio, são alguns exemplos desse trabalho de pesquisa. Também a spin-off Stratosphere desenvolve tecnologia e tem como clientes a Agência Espacial Europeia (ESA), a Boeing ou a Airbus. A UMinho é ainda sede do Programa MIT-Portugal, com vários projetos sobre o espaço, e colabora, nestas matérias, com o CEiiA (Portugal), o Instituto Tecnológico de Aeronáutica (Brasil) ou as universidades de Massachusetts – Lowell (EUA) e Vigo (Espanha).

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