
A Comissão Política da Concelhia do PAN indagou a Câmara Municipal de Braga relativamente aos odores provenientes da ETAR de Frossos.
“Temos vindo a acompanhar a situação da poluição da Ribeira de Panóias, ETAR de Frossos assim como o processo de construção da nova ETAR, mas recentemente temos vindo a receber inúmeras denúncias relativamente aos odores provenientes da ETAR de Frossos, que se torna insuportável para muitos munícipes, e o qual lamentamos”, referiu o porta-voz da concelhia, Tiago Teixeira.
O PAN Braga disponibilizou-se para reunir com Francisco Silva, presidente da União de Real, Dume e Semelhe de forma a “compreender o impacto desta situação na vida dos seus fregueses e a periodicidade com que ocorrem”. A reunião decorreu esta terça-feira e contou com a presença de Tiago Teixeira, e Rafael Pinto, porta-voz distrital.
“Já foi esclarecido inúmeras vezes pela Autarquia que a sobrecarga na ETAR de Frossos, juntando ao facto de erros de construção, é de facto um problema que tentam constantemente abordar através da mitigação dos odores sentidos. Mas quisemos ir além dessas questões, com outras que consideramos ser importantes a comunicar aos bracarenses”, sublinhou Tiago Teixeira.
O PAN Braga questionou a Autarquia sobre estas “ações de manutenção, a periodicidade das mesmas e a falta de prévia comunicação aos munícipes e Juntas de Freguesia”. Para além destas questões, foram também realizadas outras como o tipo de tratamento utilizado na ETAR de Frossos, os planos para a modernização das instalações e alteração do tipo de tratamento usado.
“No nosso entender, a Autarquia não se deve apenas focar no presente, desculpando-se com a nova ETAR. A criação da nova ETAR que demorará ainda alguns anos, já inclui um tratamento com um sistema de desodorização com recursos a filtros biológicos que vai sem dúvida ajudar na sobrecarga e odores, mas os odores provenientes da ETAR de Frossos são do resultado de tratamentos com metodologias antigas, infraestruturas com erros, e manutenções, e isso vai continuar a existir após a construção da nova ETAR. Portanto, temos de garantir que existe um plano para resolver estas situações”, finaliza Tiago Teixeira.