A Comissão Política Distrital do PAN Braga realizou uma audição aberta às associações de proteção animal do distrito.
De acordo com o partido, o objetivo desta reunião passou por compreender os vários níveis de implementação de políticas de bem-estar animal nos diferentes concelhos, tendo também proporcionado a troca de experiências e preocupações entre os voluntários.
Segundo Rafael Pinto, porta-voz distrital do PAN Braga, “percebemos que ainda existe uma grande discrepância na implementação de políticas de bem-estar animal entre concelhos. No entanto, mesmo os mais avançados ainda estão muito longe de atribuir a importância necessária aos animais e às famílias que destes cuidam”.
Entre os temas debatidos encontram-se o funcionamento dos Centros de Recolha Oficial de Animais (CROAS), a implementação de Programas CED, Capturar-Esterilizar-Devolver, a disponibilização de verbas cheque-veterinário e o apoio às associações.
“O papel que estes voluntários desenvolvem é crucial para garantir a aplicação das políticas e o bem dos animais. Desde o resgate à garantia de cuidados de saúde e melhores condições nos CROAS até à adoção responsável. Na Assembleia da República conseguimos aumentar, ano após ano, a verba para apoio às associações e proteção animal nos concelhos. No entanto, as autarquias devem também investir capitais próprios”, acrescenta Rafael Pinto.
Segundo a distrital do PAN, no Orçamento de Estado para 2024, o PAN conseguiu uma verba de 13,2 milhões de euros para proteção animal e apoio às associações, a criação do primeiro Hospital Veterinário Público do país e ainda a isenção de IVA para as rações compradas por associações.
