A galeria Forum Arte Braga, inserida no Altice Forum Braga, acolhe até 8 de setembro a exposição itinerante da Fundação de Serralves “Jorge Pinheiro: Obras da Coleção de Serralves”. Esta exposição sucede à de Luís Coquenão, “Lugares Comuns”, e traz a Braga a obra de um dos nomes mais influentes do contexto artístico português da segunda metade do século XX.
A exposição, que apresenta um conjunto de pinturas e obras sobre papel que evidenciam as investigações do artista em torno de arranjos musicais, combinações cromáticas e formulações geométricas, conta com a escultura Babel (2010/2017), a maior peça tridimensional do artista, produzida para a exposição monográfica Jorge Pinheiro: D’après Fibonacci e as coisas lá fora, realizada no Museu de Serralves em 2017.
Para Olga Pereira, vereadora do Município de Braga, a instalação desta exposição no Forum Arte Braga “dá a oportunidade para a comunidade descobrir a obra do artista coimbrão”. “Com um leque diversificado de trabalhos, vemos na obra deste artista uma grande coerência teórica e intelectual”, sublinhou ainda à margem da inauguração.
Por sua vez, Carlos Silva, administrador executivo da InvestBraga, mostrou-se também bastante satisfeito por voltar a acolher no Forum Arte Braga uma coleção da Fundação Serralves. “Conhecemos bem o prestígio da fundação e estamos cientes da importância das exposições com a chancela de Serralves, pelo que é um desafio que agarramos com naturalidade”, adiantou.
Já Joana Valsassina, curadora da exposição, relevou estar contente por trazer a Braga a obra do artista que integrou o célebre grupo “Os 4 vintes”. “É uma cidade de referência em Portugal, sendo, por isso, importante para nós trazer até cá esta exposição itinerante”, disse.
Jorge Pinheiro (Coimbra, 1931) é reconhecido como um dos nomes mais influentes do contexto artístico português da segunda metade do século XX, integrando o célebre grupo “Os 4 vintes” em 1968, juntamente com Ângelo de Sousa, Armando Alves e José Rodrigues. Ao longo de uma carreira de mais de 50 anos, Jorge Pinheiro tem vindo a desenvolver uma obra traduzida num corpo de trabalho visualmente diverso, no qual coexistem a pintura figurativa e a abstração concreta e conceptual.
