
Entendo que o verdadeiro feminismo consciente não é “despirmos as vestes” na TV e nas manifestações a falar dos direitos das mulheres e depois despedi-las quando são mães.
Não serve alegar pressão económica e política, conforme fez o BE, um partido politico não é apenas mais um agente empregador. Um partido politico tem uma responsabilidade maior: deve dar o exemplo e honrar cada voto popular!
Sou conservador e como conservador se me perguntarem qual o valor maior que deve ser conservado, a minha resposta seria inequivocamente A FAMíLIA!
A família sempre foi a base da sociedade, base como relações de equidade entre pares, base na aprendizagem das relações inter geracionais, base na transmissão de valores e tradições.
A família, enquanto unidade social independente do estado, foi despojada da sua soberania pelas políticas de esquerda durante décadas. Temos famílias menores não apenas no tamanho, mas na capacidade de ter suporte económico face às exigências.
Falamos tanto de natalidade, mas parece esquecermos que as crianças nascem no seio das famílias.
O diagnóstico está feito: insegurança no emprego e rendimentos, pressão para adquirir mais educação, habitação cara, redução dos benefícios para o parto e criação de filhos, aumento da incerteza nas relações conjugais e a pressão para estar totalmente disponibilidade para a carreira contribuem para o adiamento da maternidade.
É, para mim claro, que devemos reposicionar a FAMÍLIA no topo das nossas preocupações e dar-lhes condições de serem grandes em valor e tamanho. Uma sociedade sustentável necessita de famílias fortes e grandes.
É para mim claro que a política local, nacional e europeia deve promover políticas consistentes, contínuas e assertivas no sentido de elevar a posição da mulher na sociedade, enquanto cidadã capaz de gerar vida ao mesmo tempo que trabalha e gera riqueza.
Como homem assumo: “o futuro da nossa sociedade está na mão das mulheres e é por isso que devemos organizar o mundo laboral por forma a que elas consigam ser mães e esposas ao mesmo tempo que constróem suas carreiras profissionais”. É assim que valorizamos as mulheres.
Artigo de opinião de Filipe Aguiar, presidente concelhio do Partido CHEGA em Braga.