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Guimarães planta um milhar de espécies autóctones em floresta urbana

© CM Guimarães

Guimarães vai contar com uma floresta urbana, desenvolvida através do método Miyawaki. Esta sexta-feira, 5 de novembro, decorreu uma ação de plantação de um milhar de espécies arbóreas e arbustivas autóctones, numa área de cerca de 800 m2, junto à Ecovia, na rotunda próxima da estação da CP.

Esta plantação resulta de numa atividade promovida pelo Município de Guimarães e Laboratório da Paisagem, no âmbito do projeto Limp.AR financiado pelo Fundo Ambiental do Ministério do Ambiente e da Ação Climática.

Estas florestas, introduzidas em espaço urbano, são densas e multifuncionais, apresentam crescimento rápido, alta taxa de absorção de dióxido de carbono e atraem uma grande diversidade de espécies, sendo verdadeiros santuários de biodiversidade. São espaços frescos, visualmente agradáveis, funcionam como barreiras sonoras e são uma importante fonte na melhoria da qualidade do ar. No total foram plantadas 300 árvores e 700 arbustos, de 12 espécies distintas, entre castanheiros, carvalhos, medronheiros, freixos, entre outros. O espaço contará ainda com um charco e diferentes abrigos para espécies, procurando promover a biodiversidade.

Em espaço urbano, as florestas Miyawaki – nome dado pelo seu criador, o japonês Akira Miyawaki – estabilizam a temperatura média da área onde se encontram, melhoram o bem-estar psicológico dos cidadãos e ajudam na reflorestação de áreas com diversas dimensões num curto espaço de tempo, dando uma nova vida a terrenos abandonados ou incultos. Além disso, são considerados verdadeiros laboratórios vivos, onde podem ser integradas diversas atividades de investigação e educação ambiental.

O projeto Limp.AR pretende dar resposta à necessidade de promovermos a melhoria da qualidade do ar e do ruído nos centros urbanos, procurando fomentar a integração da vegetação em meio urbano, como forma de aumentar a captação carbónica, em locais com elevada presença de tráfego automóvel. O projeto integra ações de educação, capacitação e sensibilização dos cidadãos, ações participativas de cocriação, intervenções artísticas em espaço urbano e ações de avaliação da qualidade do ar e do ruído em diversos contextos.

Liderado pelo Laboratório da Paisagem, o projeto Limp.AR conta ainda com a colaboração da Universidade do Minho e do Grupo Multidisciplinar da Qualidade do Ar e Ruído da Estrutura de Missão Guimarães 2030.

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