
Comprar carros usados em Portugal já não é um tiro no escuro como acontecia há uns anos. Tal como aconteceu em muitas outras áreas, o mercado de usados profissionalizou-se e compete de igual para igual com o mercado de carros novos.
Esta profissionalização acaba por se consubstanciar numa oferta cada vez mais ampla e, em alguns casos, até especializada em determinados segmentos (clássicos, desportivos, comerciais, etc.).
Garantem uma relação preço/qualidade que permite ao consumidor poupar a carteira e, simultaneamente, ficar em posse de um carro usado em tudo semelhante a um novo.
Um dos maiores exemplos de como este mercado bebe inovação e responde de forma mais fácil e rápida à pergunta “como comprar um carro usado?” é o Pisca Pisca.
Este stand virtual, eleito marca 5 estrelas pelos consumidores em 2022 devido não só à relação preço/qualidade, mas também à inovação, permite que, com uns simples cliques no smartphone ou PC, encontremos uma vasta e diversa gama de modelos.
Que vai dos clássicos aos modelos mais vendidos no ano passado em Portugal como o Peugeot 2008, o Dacia Sandero ou o Renault Captur.
Apesar desta verdadeira revolução que se apoderou do mercado de carros usados em Portugal, antes de partir para a assinatura do contrato de compra e venda, há alguns cuidados que deve ter.
Cuidados a ter na compra de carros usados
- Comprar sempre a profissionais qualificados
Apesar de ainda se continuar a comprar carros usados a particulares ou em marketplaces, o mais indicado é procurar a ajuda de profissionais, ou seja, de stands.
Ao comprar a stands profissionais como o Pisca Pisca (garante que todos os automóveis dos seus stands parceiros são certificados e têm sempre garantia) estará a evitar ser enganado e obter um carro com garantia e em perfeitas condições de circulação, uma vez que estes recondicionam o automóvel.
Para além disto, os stands profissionais oferecem, não raras vezes, a retoma do seu veículo atual permitindo-lhe poupar dinheiro.
- Verificar as condições do carro
Se os stands profissionais se preocupam em apresentar carros usados com qualidade e garantia, o mesmo não sucede com a compra a particulares.
Assim, antes de adquirir um carro usado, verifique o estado em que este se encontra.
De acordo com a DECO Proteste, a “inspeção” deve começar pelo exterior e, entre outras coisas, incluir:
- Examinação do carro à luz natural para evitar a dissimulação de potenciais defeitos;
- Verificação das partes mais sujeitas a ferrugem, tais como guarda-lamas, extremidades do capô e mala, em volta dos vidros e debaixo do carro e das portas;
- Atenção à existência de bolhas ou riscos profundos na pintura, pois tal pode levar à formação de ferrugem;
- Ter em atenção possíveis sinais de reparação devido a acidente através das diferenças na cor da pintura (cor mais fosca) na carroçaria, borrachas e elementos decorativos;
- Verificação das portas, mala, vidros e capô abrindo-os e fechando-os. Caso estejam desalinhados, é sinal de que o carro já sofreu um acidente;
- Verificação dos pedais de modo a perceber se estes mostram sinais de desgaste (poderá estar associado a condução abusiva);
- Garantir que os vidros, o ar condicionado e o sistema de som estão a funcionar corretamente;
- Verificação do painel de instrumentos de modo a perceber se existem falas de óleo, ABS, bateria;
- Exercer pressão sobre o pedal do travão durante 20 segundos de modo a verificar se mantêm a pressão inicial ou não. Em caso negativo, poderá existir uma fuga de óleo;
- Fazer um test drive e ficar atento a um rimo descompassado e/ou ruídos estranhos que possam indicar, por exemplo, caixa solta, problemas nos casquilhos ou correia de distribuição danificada.
- Procure perceber se a quilometragem anunciada corresponde à quilometragem “real”
De forma a tornar o carro mais atrativo, muitos particulares e mecânicos adulteram a quilometragem dos carros usados dando ao potencial comprador uma imagem que não corresponde à realidade sobre o desgaste da viatura.
Potenciais sinais de que isto sucede é quando se anuncia um carro usado dito de “garagem” pelo anunciante que apresenta folgas na caixa de velocidades, volante com sinais de desgaste e estofos desfeitos.
De forma mais oficial, para perceber se a quilometragem foi ou não adulterada, pode consultar o IMT e pedir uma certidão de inspeção para o carro em questão (custa 30 euros), documento que lhe vai dar a quilometragem real do veículo.
Já se vai comprar um carro usado vindo do estrangeiro, aconselhamos a que consulte o site do COC Europe e insira o VIN (Vehicle Identification Number – Número de Identificação do Veículo).
Também conhecido como “número do chassis”, para saber quantos quilómetros tinha o carro na sua última inspeção.
- Documentação
Por último, é importante que a documentação do veículo em causa se encontre atualizada e se existe algum problema relacionado com hipotecas ou reservas de propriedade (caso de carros pagos a prestações a um banco).
Para evitar dissabores deste tipo, compare a informação constante no CC do vendedor e o DUA (Documento Único Automóvel) do carro de forma a comprovar que este é realmente o proprietário do veículo.