A Signinum, empresa de Braga dedicada à gestão do património cultural, foi a responsável pelo projeto de reabilitação da Casa-Museu da Irmã Lúcia, na localidade de Aljustrel, em Fátima. A reabertura ao público acontece hoje.
A inauguração da obra decorreu ontem com a presença do reitor do Santuário de Fátima, padre Carlos Cabecinhas, do diretor do Museu do Santuário de Fátima, Marco Daniel Duarte, e do bispo da Diocese Leiria-Fátima, D. José Ornelas.
O edifício sofreu uma intervenção de requalificação ao nível estrutural e, baseando-se em algumas fontes de informação – como relatos escritos deixados pela Irmã Lúcia -, foram restaurados os elementos de mobiliário da casa. Concretamente, as equipas da Signinum dedicaram-se à reabilitação das coberturas, requalificação da instalação elétrica e Ited, carpintarias, tratamento de cantarias, mas também aos rebocos interiores e pinturas.
“Temos que agradecer ao Museu do Santuário de Fátima por nos confiar um projeto num lugar tão significativo para o Santuário e pelo apoio prestado ao longo da execução da obra”, regozija-se o administrador da Signinum, Luís Aguiar.
“Todas as nossas equipas se sentiram orgulhosas por fazerem parte deste projeto, por tudo o que a casa da Irmã Lúcia representa”, acrescenta o responsável.
A poucos metros da casa dos primos Francisco e Jacinta, esta é a casa onde Lúcia viveu até 1921. É, também, um espaço de memória do tempo das aparições. Trata-se de uma residência de uma família rural dos finais do século XIX, início do século XX, com três quartos, cozinha, uma sala com um tear, arrecadação e a casa do forno, num anexo.
