Braga é uma das cidades selecionadas para receber a iniciativa “Seis Concertos, Seis Workshops em Seis Cidades”, promovida pelo Conselho Directivo do Alto Comissariado para as Migrações (ACM), com a participação do cantor e compositor lisboeta músico Diego El Gavi.
O projeto tem como objetivo a divulgação da cultura cigana para uma melhor integração destas comunidades na sociedade.
O espetáculo Puerta del Alma irá realizar-se já no próximo dia 20 de maio, pelas 21:30, no Auditório José Sarmento do Conservatório Bomfim, no Mercado Cultural do Carandá. O Workshop de Flamenco tem a duração de duas horas e vai ser lecionado por 3 músicos: Diego El Gavi (cante), Paulo Croft (guitarra) e Carlos Mil-Homens (cajon). A primeira hora terá uma componente teórica e a segunda hora uma componente mais prática. Vai ser um workshop acústico e irão ser abordados os seguintes tópicos: tangos, alegrias de cádiz, estruturas, etc.
Destina-se a todos aqueles que nele queiram participar, é um workshop inclusivo (abrange todas as idades, géneros e etnias).
Seis cidades de Norte a Sul do país irão receber os seis momentos deste circuito de inserção sociocultural conduzido pela singular sensibilidade de Diego el Gavi. Graças à constituição de redes locais estabelecidas entre o projeto, que trabalham com as comunidades ciganas e todas as entidades sensíveis ao tema, este ciclo irá proporcionar aulas de flamenco, transmitindo aos seus participantes conhecimento nas vertentes teórica – origem e a evolução histórica do flamenco e da sua cultura; as diferentes correntes do flamenco atual, e prática – ritmos e sonoridades
Na mesma noite, as salas mais relevantes de cada cidade serão agraciadas por um espetáculo de apresentação de “Puerta del alma”, para os quais se pretende convidar tanto o povo cigano como a restante sociedade, facilitando desse modo a criação de um sentimento de pertença, bem como de orgulho nas suas raízes e cultura, para uma minoria que regularmente se sente marginalizada.
Esta é uma ação que distingue a música e a cultura como veículos privilegiados de inclusão comunitária, e que confirma a vocação de Diego El Gavi para ser um embaixador por excelência das sonoridades de cariz ciganas, provando ser possível alcançar sonhos “por muitos tidos como intangíveis”.
