A CDU visitou o Bairro das Andorinhas, em Braga, e reuniu com a respetiva Associação de Moradores. A delegação da CDU integrou os candidatos à Assembleia da República, nomeadamente Carlos Almeida, Bárbara Barros e Filipe Gomes.
O encontro permitiu abordar as questões específicas deste bairro, no qual “continua a persistir um conjunto de problemas que a Câmara Municipal não responde”. Questões como “a necessidade de requalificação de vários blocos, assim como a beneficiação de zonas comuns”, foram expostas por parte dos representantes dos moradores. Bárbara Barros, também vereadora da Câmara Municipal de Braga, assumiu o compromisso de “voltar a levar o assunto” à reunião do Executivo Municipal.
Abordando com mais profundidade o tema do acesso à habitação, Carlos Almeida destacou “a ausência de uma política de habitação que permita o acesso a este direito fundamental”.
“A especulação imobiliária tem atingido patamares muito altos. Aceder a um apartamento em Braga custa muitas vezes mais do que um salário. O Governo não pode remeter para o mercado imobiliário aquilo que é uma responsabilidade social. Os programas existentes não respondem minimamente à situação. A CDU defende um forte investimento no aumento da oferta de habitação pública”, disse o candidato.
Carlos Almeida acrescentou que “é necessário apostar em programas sociais, desde logo com equipas de técnicos sociais, que contribuam para que os moradores de habitações sociais em condições desfavorecidas possam ultrapassar a estigmatização a que muitas vezes são sujeitos”.
Ao mesmo tempo, a CDU acompanhou a reivindicação desta associação da necessidade de se olhar para o direito à habitação como “uma resposta social mais ampla, com um devido acompanhamento das famílias” que favoreça a devida integração das comunidades e a sua emancipação.
“Apoios e incentivos ao acesso ao emprego, ao desporto e à cultura são essenciais para garantir que as famílias com maiores dificuldades socioeconómicas não ficam arredadas das oportunidades que salvaguardam a melhoria das suas condições de vida”, concluiu Bárbara Barros.
