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BragaCarlos Silva é o novo Adjunto Técnico dos Bombeiros Sapadores de Braga

Carlos Silva é o novo Adjunto Técnico dos Bombeiros Sapadores de Braga

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Carlos Silva é o novo adjunto técnico dos Bombeiros Sapadores de Braga. Com 27 anos de experiência profissional, ingressou nos Bombeiros Sapadores de Braga em 2001, obtendo a melhor classificação no concurso de admissão a adjunto técnico, passando agora a coadjuvar o comandante, Nuno Osório.

Durante a cerimónia de tomada de posse, Carlos Silva manifestou o “enorme orgulho” em ser o primeiro a exercer estas funções oriundo da carreira de Bombeiro Sapador desta Companhia e lembrou o seu percurso feito com “persistência”.

O novo adjunto apontou a “formação e o conhecimento técnico e científico para a área da proteção e socorro” como caminho para a excelência. “Numa cidade dinâmica, moderna e em constante crescimento, onde os Bombeiros Sapadores são chamados, cada vez mais, a garantir em todos os quadrantes o socorro à população, a formação e o conhecimento técnico serão sempre a nossa prioridade”, salientou, garantindo que o objetivo é “continuar a trabalhar para dotar o corpo de bombeiros com operacionais capacitados e com equipamentos adequados a cada missão, de forma a enfrentar os novos paradigmas de socorro à população”.

Por sua vez, o presidente da Câmara Municipal de Braga desejou sucesso nestas novas funções e garantiu que o Executivo Municipal vai continuar a trabalhar para “criar condições para que o concelho e a região contem com um corpo de bombeiros altamente operacional, equipado e com capacidade de resposta”. “Esta é uma companhia de referência e atualmente possui condições de trabalho invejáveis para que os nossos profissionais estejam melhor preparados. Nos últimos anos, temos investido na área da Proteção Civil o que nunca se tinha investido no passado, fruto de uma visão de médio e longo prazo de forma a capacitarmos os nossos bombeiros para que possam responder cada vez melhor às responsabilidades que têm para com os bracarenses e com toda a comunidade envolvente”, referiu Ricardo Rio, salientando que a orgânica interna “é fundamental para o bom funcionamento do Corpo de Bombeiros”. Nesse sentido, o autarca destacou o trabalho que o comandante Nuno Osório está a realizar ao liderar a companhia bracarense e deixou uma palavra de reconhecimento ao anterior comandante João Felgueiras e a Nuno Machado, que já tinha assegurado a sua transição.

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Nesta cerimónia, que contou com diversas autoridades civis e militares, o vereador da Proteção Civil lembrou o percurso feito pela da Companhia de Sapadores de Braga, assim como os investimentos realizados para corresponder a todas as reivindicações dos operacionais. Altino Bessa destacou que a aposta na formação é um requisito “fundamental na resposta às populações”. “Bombeiros bem formados e bem preparados estão sempre mais aptos para cumprir a sua missão e essa tem sido a nossa prioridade. O Carlos Silva está há muitos anos nesta Companhia e é um operacional que demonstrou uma grande capacidade de aprendizagem, apostando no conhecimento, na formação e na organização e tenho a certeza que será um verdadeiro ‘braço direito’ do comandante Nuno Osório, para continuar no rumo certo do profissionalismo das suas funções”, salientou Altino Bessa, adiantando que a Companhia de Sapadores de Braga vai ser reforçada com mais 25 novos elementos, passando a contar com 121 operacionais.

Ricardo Rio “perplexo” com deslocação de meio aéreo ligeiro para Famalicão 

À margem desta cerimónia, Ricardo Rio manifestou a sua “perplexidade” pela deslocação do Helicóptero Bombardeiro Ligeiro, previsto para o Centro de Meios Aéreos de Braga, para o Centro de Meios Aéreos de Vila Nova de Famalicão. O autarca lembrou que o Plano de Operações Sub-Regional do Cávado do Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Rurais foi apresentado no passado mês de maio, na Vila do Gerês, onde foram elencados os meios aéreos para os diferentes níveis de empenho operacional disponíveis no centro de meio aéreos da sub-região do Cávado, localizado no aeródromo de Palmeira.

Como explicou Ricardo Rio, a Proteção Civil “é uma matéria muito séria e temos de estar à altura dos desafios das comunidades onde estamos inseridos e isso exige um grau de compromisso que não se compadece com qualquer tipo de experimentalismos”. Por isso, continuou, “é com enorme perplexidade que, perante o histórico recente que o país tem vivido, perante as necessidades de articulação de meios e de criação de condições de colaboração para que todos possam cumprir com a sua responsabilidade, vamos assistindo a algum aventureirismo na forma como são geridos recursos e não são cumpridos os meios de planeamento e, de um momento para outro, na véspera da entrada em funções do Dispositivo Municipal de Vigilância e 1.ª Intervenção, se decida, ao arrepio do que tinha sido inicialmente planeado, deslocar um meio aéreo de combate a incêndios da cidade de Braga para Famalicão”.

Para o autarca, “este é o tipo de conduta que não podemos aceitar, uma vez que não foi alvo de diálogo prévio nem de nenhuma fundamentação e porque coloca em risco os territórios abrangidos e a segurança dos operacionais que estarão no terreno”.

Nesse sentido, Ricardo Rio espera que a situação seja “esclarecida e corrigida para que o dispositivo tenha todas as condições de realizar um célere socorro às populações”. “Isto não é maneira de gerir a Proteção Civil e era importante que o ministro da Administração Interna identificasse quem foi o inspirado que, de um momento para outro, viu aquilo que até agora ninguém percebeu”, concluiu o presidente da Câmara Municipal de Braga.

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