A Câmara Municipal de Esposende afirmou que desconhecia qualquer alerta sobre risco de derrocada em virtude da tragédia em Palmeira de Faro que vitimou dois jovens de 22 anos.
Em comunicado, a autarquia sublinhou que o processo de licenciamento da habitação atingida por um deslizamento de terra “decorreu com normalidade”, desconhecendo “qualquer reclamação apresentada pelo proprietário desta habitação quanto a eventuais situações que pudessem pôr em perigo a mesma”.
De acordo com a Câmara Municipal, a casa está inserida numa operação de loteamento datada de 1994, constituída por 14 lotes. “O processo de licenciamento desta habitação decorreu com normalidade, desconhecendo-se a existência de qualquer reclamação apresentada pelo proprietário desta habitação quanto a eventuais situações que pudessem pôr em perigo a mesma”, sustentou.
“Os Serviços Sociais do Município de Esposende acompanharam a família afetada, assim como os moradores das habitações contíguas, no sentido de assegurar o realojamento, que veio a ocorrer em casas de familiares”, disse ainda, tendo mobilizado para o local diversos meios, da Proteção Civil, disponibilizando apoio psicológico aos familiares das vítimas e aos moradores daquele lugar.
Nas operações de Socorro estiveram envolvidos 17 meios e um total de 33 operacionais, além de cinco engenheiros da Universidade do Minho e dois do Município de Esposende, dois psicólogos do Município de Esposende, dois topógrafos e um veterinário da autarquia esposendense, devido à existência de animais domésticos nas habitações em perigo.
“O Município de Esposende lamenta a morte do jovem casal e endereça profundas condolências e manifesta total solidariedade para com os familiares das vítimas”, finalizou.