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Braga: LIVRE defende participação da população nas decisões do Município

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Teresa Mota, candidata do LIVRE à Câmara Municipal de Braga, reuniu com Luís Capa, um dos representantes da associação Amigos da Praça do Bocage. A candidata fez uma visita guiada à Zona 30 recentemente implementada nos quarteirões que rodeiam e abrangem a Torre Europa, considerando que o projeto “não teve em conta as legítimas reivindicações da população”.

No decurso da conversa, Teresa Mota inteirou-se do processo relativo à implementação da Zona 30 em causa, processo que considerou “atribulado e pouco dialogante”. “Os moradores alegam que as suas principais preocupações quando lhes foi apresentado o projeto – a não diminuição dos lugares de estacionamento, mais e melhor iluminação e maior segurança – nunca foram efetivamente tidas em conta pela Câmara de Braga e acabaram por não se concretizar”, disse Teresa Mota.

“Apesar de conscientes da necessidade de criação de Zonas 30 na cidade de Braga, os ‘Amigos da Praça do Bocage’ reafirmaram que, no caso da envolvente da Torre Europa, o resultado acabou por não ser o desejável, uma vez que, para além das suas reivindicações não terem sido tidas em conta, a obra finalizada tem diversos problemas técnicos graves e penaliza o comércio local, uma vez que não salvaguarda devidamente as necessidades de cargas e descargas, além de não permitir a recolha de lixo e resíduos urbanos de maneira adequada”, acrescentou.

Teresa Mota considera que “esta situação confirma a necessidade de implementar uma das medidas do LIVRE para estas eleições autárquicas: que os cidadãos sejam envolvidos nas decisões respeitantes à sua vida quotidiana”. Segundo a candidata, “não se pode chegar ao pé das pessoas, apresentar-lhes um projeto e dizer que elas foram ouvidas. As pessoas não têm que ser ouvidas sobre o que se faz nas ruas, bairros e cidades onde vivem, têm que participar no que há a fazer”.

De acordo com a candidata, “a necessidade óbvia e urgente de tomar medidas na cidade de Braga para que esta se torne mais segura e democrática em termos de mobilidade, ambientalmente mais sustentável e socialmente mais justa, só é efetiva se houver uma estratégia e um plano bem definidos de como o fazer e não através de medidas avulsas. Criar Zonas 30 quando não se colocam semáforos em diversas vias de circulação automóvel, não se acaba com a aberração e ilegalidade que são as passagens pedonais aéreas, não se investe nos transportes públicos, ciclovias e percursos pedonais seguros e acessíveis a todos, é, no mínimo, começar a casa pelo telhado”, finalizou.

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