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Aliança quer compensação de 360 milhões de euros para o distrito de Braga

© Aliança Braga

O Aliança, na primeira semana de pré-campanha para as legislativas do próximo dia 30 de janeiro, visitou os vários concelhos do distrito de Braga e ouviu as pessoas sobre as dificuldades e propostas para o problema da mobilidade.

O cabeça de lista do Aliança por Braga, Carlos Vaz, referiu que ouviu “inúmeras dificuldades” e que o distrito de Braga foi “esquecido pelos sucessivos governos”.

“Braga não tem voz na Assembleia da República. Há obras prometidas há mais de 20 anos. A variante para Vila Verde, o Nó de Infias em Braga, a conclusão da variante de Famalicão, desde o seu atual términus setentrional até ao acesso à A3 em Cruz, o fecho da Circular Interna de Guimarães e Barcelos e a velha luta que a boa gente de Celorico de Basto desenvolve no sentido de ter um acesso rápido à autoestrada A7”, afirmou.

Para o candidato, “o futuro cenário é verdadeiramente desolador. Na próxima década, a estação ferroviária de alta velocidade mais próxima para um bracarense, será Verin ou Ourense, em Espanha”.

O Partido Aliança propõe “uma mudança de ciclo”, baseada na implementação de medidas que “apostem no crescimento económico e que resolvam os problemas da mobilidade”.

“Se for eleito, serei a voz objetiva que faltou pelo distrito de Braga. Defendemos três medidas de caráter prioritário a levar a cabo pelo Estado. Primeiro, portagens gratuitas, num raio de 30 KM, no imediato. O excessivo preço cobrado nas autoestradas afasta os utilizadores e sobrecarregam as estradas nacionais. Segundo, compensar o distrito de Braga, com 5%, pela não beneficiação da TAP. Equivalendo a 360 milhões de euros para ligar o quadrilátero com Metro Bus ou equiparado, sendo mais uma ‘infraestrutura indispensável’ e já anunciada em 2020, também pelo secretário de Estado da Economia João Neves, para quem ‘a inexistência de instrumentos de mobilidade conduz ao enquistamento de territórios densamente povoados’. O governo de António Costa e da geringonça optou por gastar cerca de 7.200.000.000 de euros, numa medida ideológica de reversão da privatização da TAP e a prepará-la para uma nova privatização. A terceira medida é a construção de uma ligação multimodal que ligue o Norte e o Sul do distrito de Braga. Desde a portagem de Anais, atravessando Vila Verde, Amares, Póvoa de Lanhoso até à A11, via Taipas, com melhoria dos acessos às várias zonas indústrias e ao Avepark”, anunciou Carlos Vaz.

O candidato referiu que lançou recentemente “a campanha simbólica #NÃOGOZEM Voucher que propõe a distribuição de parte das verbas da campanha em vouchers de 125,00€ pelos 104 mil estudantes universitários deslocados e com dificuldades” e que lança agora também “o desafio de uma campanha #COMPENSA Voucher, revertendo 5% dos gastos com a TAP para beneficiar o distrito de Braga. Serão 360 milhões de euros para compensar o atraso das infraestruturas de mobilidade no distrito de Braga”.

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