A Praia Fluvial de Verim, na Póvoa de Lanhoso, integra, pelo sétimo ano consecutivo, a lista de atribuições do Galardão Qualidade de Ouro 2021 da Quercus – Associação Nacional de Conservação da Natureza. Esta iniciativa visa distinguir a qualidade da água balnear das praias portuguesas.
“Esta distinção tem por base um trabalho que efetuamos todos os dias, em articulação com diversos agentes, para que turistas e povoenses possam desfrutar desta praia fluvial em segurança, quando começar a época balnear. Fora desse período, estamos a intervir neste recinto, para melhorar as infraestruturas de apoio a quem nos visita e, a curto-prazo, teremos aqui um espaço, a todos os níveis, de excelência”, afirma o presidente da Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso, Avelino Silva.
De lembrar que, em 2021, a época balnear decorre de 12 de junho a 12 de setembro. Este ano, Quercus identifica 391 praias com “Qualidade de Ouro”. Das praias galardoadas, 329 são praias costeiras, 51 são praias interiores, onde se inclui a Praia Fluvial de Verim, e 11 são de transição.
De entre os critérios para receber a classificação de praia com “Qualidade de Ouro” está um que obriga a que água balnear tenha registado qualidade da água Excelente nas cinco épocas balneares anteriores, ou seja, de 2016 a 2020.
A informação utilizada nesta avaliação é a informação pública oficial disponibilizada pela Agência Portuguesa do Ambiente, tendo apenas em consideração as análises efetuadas nos laboratórios das diferentes Administrações Regionais Hidrográficas.
A Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso reforçou os apelos da Quercus para a necessidade de serem cumpridas, por parte dos banhistas, as regras Sanitárias definidas pela Direção-Geral da Saúde, aquando da frequência das zonas balneares. Neste contexto, deixa o apelo ao planeamento prévio das deslocações às praias, para evitar grandes aglomerados de pessoas nos acessos às praias e no areal, assim como ao “bom comportamento cívico de quem frequentar as praias, nomeadamente no que respeita ao correto descarte de máscaras descartáveis, que devem ser sempre colocadas nos caixotes do lixo e nunca abandonadas nem no meio natural nem na via pública”.