A Associação Mãos à Obra (AMO) de Braga e a Rodellus – Associação Cultural promoveram, com diversos pontos de encontro, uma ação de sensibilização ambiental, que se destinou a limpar as margens e o leito do Rio Este.
Realizada em parceria com o grupo Protetores do Rio Este e integrada na ação da semana do clima do Município de Braga, a iniciativa “Limpeza das Margens do Rio Este” marcou o anunciado evento de limpeza daquele rio, que já estava programado em 2020 e que, devido à pandemia foi adiado.
Nove Juntas de Freguesia ribeirinhas uniram-se à iniciativa, nomeadamente a União de Freguesias São José de São Lázaro e São João Souto, a União de Lomar e Arcos, a União de Celeirós, Aveleda e Vimieiro, a Junta Freguesia de Sequeira, a União de Vilaça e Fradelos, a Junta de Tadim, a Junta de Priscos, a Junta de Ruílhe e a União de Arentim e Cunha.
Foram mais de 200 voluntários que se juntaram para limpar o Rio Este, entre pessoas civis, grupos de trabalhadores de empresas de Braga e escuteiros. A ação terminou com a recolha de cerca de sete toneladas e meia, quase sem possibilidade de separação de resíduos e colocados nos resíduos indiferenciados, 5 toneladas em lixo indiferenciado de pequena dimensão e 2,5ton em monstros. “O material recolhido era composto por resíduos perigosos para o rio e para as espécies que nele habitam. E grande parte deles eram plásticos, sacos e garrafas, bem como ‘monstros’ como sofás, contentores grandes de lixo, pneus de camiões, tratores e veículos ligeiros, e eletrodomésticos como frigoríficos, televisores, fornos, etc entre outros”, sublinhou a AMO Braga.
Raquel Sousa, coordenadora da AMO BRAGA, entende que “esta ação de intervenção no Rio Este, é fundamental para a integração ambiental de todos, fomentando o espírito de equipa e sensibilizando para um maior cuidar na Planeta TERRA, neste caso, o RIO ESTE”. Reforça ainda que “que temos de nos lembrar que o Rio é de todos e para todos e nasce em Braga, e todos os resíduos que lá encontramos são fruto de contribuições e ofertas que a própria cidade sustenta. Temos o dever de lhe devolver o valor e a saúde que sustenta”.
Da mesma forma Hernâni Silva, presidente da Rodellus – Associação Cultural, afirma que “esta ação tem de ser replicada, de forma que as pessoas não se esqueçam do cuidar.” Conclui, incentivando “à participação de todos, de forma a voltarmos à normalidade no que a eventos relacionados com o ambiente dizem respeito”.