De 7 a 10 de agosto, Vila Verde inaugura o primeiro festival de artes performativas de rua. Com direção artística de Diogo Freitas, da companhia famalicense Momento – Artistas Independentes, Cartografias foca-se nas práticas artísticas comunitárias, nomeadamente através da cocriação de espetáculos com a comunidade local.
Criado com o apoio da Arte e Coesão Territorial da Direção Geral das Artes e do Centro Comunitário de Prado, Cartografias pretende ajudar a trabalhar a formação de novos públicos e a democratização no acesso à cultura e ao património local.
O festival de rua é de acesso livre e inclui quatro espetáculos de diferentes companhias, dois deles em estreia absoluta, entre o teatro e o circo contemporâneo. Para além dos espetáculos, haverá formações e workshops multidisciplinares.
O espetáculo de abertura, COMUM, que terá lugar no dia 7 de agosto na Praia do Faial, na Vila de Prado, é uma estreira e criação comunitária em parceria com o Centro Comunitário de Prado, que conta com uma atriz profissional e um elenco de pessoas da região. A 8 de agosto, nova estreia: ENREDO, uma instalação aérea da autoria do acrobata David David, que explora estados de restrição física numa busca quase paradoxal da calma através do caos e da desordem, apresenta-se na Praça de Lomar, em Vila Verde.
O circo contemporâneo continua no dia seguinte, 9 de agosto, com E-NXADA, da companhia Erva Daninha, na Praça de Santo António, em Vila Verde. Trata-se de um espetáculo que remete para a ruralidade e a sua desconstrução, numa alusão poética ao trabalho da terra através de um objeto / alfaia agrícola. No dia 10 de agosto, PROVÍNCIA, da companhia Momento – Artistas Independentes, encerra o festival na Vila do Pico de Regalados. Esta é uma homenagem ao Minho e às suas mulheres, numa releitura das histórias de figuras femininas como Maria da Fonte, Deu-La-Deu ou Antígona, que levanta questões sobre identidade, legado e tradição.
