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UMinho leva estudantes da Europa a investigar as vinhas do Douro

Os alunos são provenientes de Espanha, Bélgica e Polónia.

© UMinho

Duas dezenas de alunos de mestrado e doutoramento de instituições de Espanha, Bélgica e Polónia participaram num programa intensivo sobre a adaptação das plantas a alterações climáticas, organizado pela Escola de Ciências da UMinho, através do Departamento de Biologia e do Centro de Biologia Molecular e Ambiental. O programa de três semanas incluiu sessões online, palestras e trabalho experimental em Braga, além de visitas às vinhas do Douro e demonstrações de agricultura de precisão na Quinta do Seixo.

Este Blended Intensive Programme (BIP) pretendeu “promover a mobilidade, cooperação e solidariedade ao nível europeu e a exploração de abordagens inovadoras de ensino e de aprendizagem”, referiu o coordenador e docente Hernâni Gerós.

A formação foi financiada pelo programa Erasmus+ da UE, envolvendo por exemplo estudantes das universidades de Granada e Wroclaw, da aliança Arqus. A visita ao Douro teve a parceria da Associação para o Desenvolvimento da Viticultura Duriense e da Sogrape.

As aulas teóricas e palestras foram proferidas por algumas dezenas de cientistas de vários países, de forma online e também gravada para posterior visualização. “Abordaram-se temas relevantes como o impacto das alterações climáticas e da poluição na diversidade, o crescimento e a produtividade das plantas, e exploraram-se os mecanismos de resposta das plantas às agressões ambientais ao nível bioquímico e molecular”, realçou Hernâni Gerós.

As sessões mais técnicas versaram, por exemplo, sobre transcriptómica e metabolómica nas interações das plantas com o ambiente, as quais foram depois aplicadas no terreno numa lógica de ensino por projetos (challenge based learning). “Com base nos projetos dos alunos, implementamos protocolos para avaliar a resposta das plantas a fatores de stresse, como doenças ou metais pesados, pela quantificação da expressão de genes-chave e pela produção de metabolitos de defesa”, acrescentou Hernâni Gerós. Os estudantes e docentes regressaram depois aos países de origem para mais algumas sessões online da formação.

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