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UMinho apresenta livros sobre o Paço dos Arcebispos de Braga e a capital inca

Universidade do Minho

A Universidade do Minho, através da Rede Casas do Conhecimento (CdC) e da UMinho Editora, apresenta esta quinta-feira, dia 7, os livros “O Antigo Paço dos Arcebispos de Braga“, de Manuela Martins, Ricardo Mar e Maria do Carmo Ribeiro; e “Arquitectura y Urbanismo del Cusco Inka“, de Ricardo Mar, Ramiro Matos e José Alejandro Beltrán Caballero, este último comentado por Felipe Criado-Boado.

Trata-se da sétima sessão da iniciativa “Conversas na Casa” e tem início às 18;00, na CdC Largo do Paço, no centro de Braga. A moderação cabe a Manuela Martins, diretora da UMinho Editora, José Gabriel Andrade, diretor da CdC da UMinho e Eloy Rodrigues, diretor dos Serviços de Documentação e Bibliotecas da UMinho. Para assistir presencialmente ou de forma remota, as inscrições são online.

Sobre as obras

O antigo Paço dos arcebispos destaca-se na paisagem urbana bracarense. Conta-nos uma história longa e dinâmica, associada aos protagonistas que ajudaram a dar forma aos edifícios que formalizam o palácio, um indiscutível testemunho do poder e importância que os arcebispos tiveram na história da região. O Paço dá também conta da evolução e do pulsar da cidade ao longo de séculos, pois nele encontramos expressões das diferentes tendências artísticas e culturais que se fizeram sentir, um pouco por toda a Europa, entre os finais da Idade Média e os finais do Antigo Regime. Assim, os seus sucessivos acrescentos e fases construtivas exemplificam a racionalidade urbanística e as linguagens arquitetónicas na progressiva construção dos “paços” que compõem aquele Paço arcebispal, bem como as estratégias de propaganda e afirmação pública do poder no espaço urbano medieval, renascentista e barroco.

O segundo livro fala de Cusco, no atual Peru, que foi a cidade principal do império inca ou Tawantinsuyu, como casa da nobreza e sede do poder político e religioso. O nível elevado da sua arquitetura e do planeamento urbano impressionou quer os primeiros europeus do século XVI como os académicos e turistas que hoje a visitam. Os primeiros compararam-na a cidades da Espanha e equivaleram a Qhapaq Ñan andina à vasta rede viária romana. O novo livro cataloga as construções antigas, as partes escondidas entre muros ou fundações de edifícios coloniais e modernos, bem como as que perderam o seu contexto ou que surgem nas obras de ruas e praças da Cusco contemporânea. Esses dados são aliados aos de cronistas da Colonia, da literatura arqueológica e de fontes históricas, etno-históricas e da antiga capital. O livro estimula ainda novas abordagens ao planeamento urbano inca com o uso de tecnologias digitais, fotos aéreas e de satélite, sistemas geográficos integrados, scanners a laser, drones e programas de modelagem 3D.

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