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Rua da Caldeiroa em Guimarães reabre ao trânsito em toda a extensão

© CM Guimarães

Ao final da manhã deste sábado, 18 de dezembro, Domingos Bragança, presidente da Câmara de Guimarães, esteve presente na reabertura da Rua da Caldeiroa, após a última fase das obras que permitiu a sua reabilitação total. O trânsito, ainda que de forma temporária, circulará no sentido descendente.

Esta última fase das obras de reabilitação, desta importante artéria da Zona Especial de Proteção do Centro Histórico de Guimarães, vai permitir descongestionar a Avenida D. Afonso Henriques, permitindo aos automobilistas o acesso à zona da Cruz de Pedra e Multiusos, como acontecia anteriormente. Uma obra que, segundo Domingos Bragança, teve alguma complexidade, em virtude das infraestruturas hidráulicas que existem no local, e que permitem o escoamento das águas pluviais até à zona do Mercado Municipal.

O autarca destacou a transformação que a zona está a ser alvo, nomeadamente a Urbanização dos Cães de Pedra, o loteamento do Cavalinho, a recuperação da Fábrica do Arquinho para instalação do curso de Engenharia Aeroespacial, o Teatro Jordão e a Garagem Avenida, a rua D. João I e o Parque de Camões, além da rua da Caldeiroa. “Esta nova urbanização, nos Cães de Pedra, vai acrescentar uma oferta de 600 fogos habitacionais, aumentado a oferta numa zona da cidade que agora se recupera. Estamos a acrescentar cidade à cidade, numa zona da cidade que outrora estava escondida. Para os Vimaranenses, esta nova paisagem é uma nova cidade dentro da cidade. Se pensarmos que estamos numa zona protegida do Centro Histórico classificado, e se pensarmos que aqui nascerá um novo quarteirão que trará os cursos de Artes Visuais e Artes Performativas da Universidade do Minho, a Escola de Música do Conservatório, o curso de Engenharia Aeroespacial, a Escola Hotel do IPCA, chegaremos à conclusão que aqui nascerá um novo polo de desenvolvimento da cidade”, disse. “É com entusiasmo que falo, pois até agora, esta zona era uma zona fechada e apenas de passagem. A partir de agora, inauguramos uma nova era na vida da cidade”, frisou.

O edil referiu ainda o novo loteamento que surgirá no Monte Cavalinho, que permitirá aumenta a oferta em 300 habitações. “A isto chama-se acrescentar cidade à cidade com qualidade”, fez notar. Se a tudo isto acrescentarmos a Escola Hotel, na Quinta do Costeado, e as reabilitações da rua D. João I e Parque de Camões, podemos dizer que Guimarães se está a redescobrir como cidade que pugna por reabilitações de grande qualidade e que, através da renovação do espaço público, incentiva a recuperação dos imóveis pertencentes a proprietários privados”, concluiu.

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