O Município de Braga, em parceria com a Biblioteca Lúcio Craveiro da Silva e a Rede de Bibliotecas de Braga, procedeu esta terça-feira à entrega dos bens angariados no âmbito da iniciativa “Bibliotecas Solidárias”.
A recolha de bens decorreu entre 16 de novembro e 15 de dezembro na Biblioteca Lúcio Craveiro da Silva e nas Bibliotecas Escolares dos Agrupamentos de Escolas. A par das escolas do concelho, também esta iniciativa contou com a participação da Associação de Trabalhadores do Hospital de Braga, com a doação de bens perecíveis e não perecíveis.
O resultado desta ação solidária é, segundo a Câmara Municipal de Braga, “muito satisfatório” em bens doados, mas também “na transmissão de valores associados à partilha”. Foram doados centenas de bens perecíveis e não perecíveis, com os bens alimentares a serem doados à Cáritas Arquidiocesana de Braga e os livros e brinquedos ao Centro Social Padre David de Oliveira Martins.
Carla Sepúlveda, vereadora da Educação, Inovação e Coesão Social, esteve presente na entrega de bens às instituições, numa sessão que decorreu na EB 2/3 de Celeirós, salientando “a forte adesão e envolvimento da comunidade educativa nesta terceira edição do projeto”. “Sendo as Bibliotecas Escolares promotoras da leitura nos nossos estabelecimentos de ensino, recorremos à essência desta rede de leitura para criar uma rede solidária, fomentando nas crianças e jovens a prática da cidadania. Esta ação de solidariedade consistiu na recolha de bens de primeira necessidade nomeadamente alimentos não perecíveis, produtos de higiene, livros e brinquedos que foram entregues na Biblioteca Lúcio Craveiro da Silva e em todas as Bibliotecas Escolares para, hoje, serem doados a duas instituições de solidariedade social do concelho”, explicou, destacando que este projeto solidário “gera uma simbiose entre Escola, Cidadania e Coesão Social”.
Como explicou a vereadora, “esta iniciativa vem cimentar uma pedagogia voltada para o social”. “Com esta prática e partilha pretendemos que se criem relações mais estreitas entre a escola e a estrutura da Cidade no seu todo. É nestas ações e na envolvência de todos que está a Cidade Educadora que realmente queremos. ‘Bibliotecas Solidárias’ promove o ato de cidadania a partir do espaço escola, envolvendo toda a comunidade educativa e é uma forma de integrar toda a comunidade educativa, sem excepção, num ato solidário que pode fazer a diferença na vida de alguém”, reforçou.
Para os próximos anos, continuou Carla Sepúlveda, o objetivo é “consolidar cada vez mais este projeto para que consigamos envolver um maior número de alunos, famílias, professores e pessoal não docente na prática tão nobre que é dar”.
A finalizar, a vereadora enalteceu “o envolvimento alargado da comunidade nesta iniciativa com a participação da Associação de Trabalhadores do Hospital de Braga que se quiseram juntar a nós numa causa solidária que é, realmente, de todos”.
