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Quais os custos a ter em conta num Crédito Pessoal?

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Os empréstimos pessoais podem ter diversas funcionalidades. Pagar dívidas, fazer aquelas obras em casa que já estão pensadas há muito tempo, fazer a viagem com a qual sempre sonhou ou investir na formação pessoal. Estes são apenas alguns exemplos da utilidade de um empréstimo.

Uma das soluções que existe no mercado é o crédito pessoal que permite financiamentos até aos 75 mil euros e cujo prazos de pagamento podem chegar aos 120 meses dependendo da finalidade.

Dentro deste, há um conjunto de situações a que deve prestar atenção. Quão rápido consigo um financiamento? Tenho de preencher muita papelada? As taxas de juro são mais baixas ou mais altas? Que custos vou ter?

Independentemente da solução que escolher, é importante entender que contrair um crédito pessoal tem sempre custos associados que devem ser tidos em conta pois podem influenciar a prestação mensal a pagar.

Principais Custos a Ter Em Conta

1 – Comissões

As comissões estão presentes em todos os créditos e são, por isso, considerados um encargo de quem procura financiar-se junto de instituições financeiras. Alguns dos exemplos mais comuns são a comissão de abertura de crédito e a comissão de amortização em caso de reembolso antecipado (taxa que pode chegar aos 0,5% do valor que pretender reembolsar).

Relativamente à comissão de abertura nos créditos pessoais, a boa notícia é que muitas entidades começam a isentar o cliente do pagamento deste valor.

2 – Impostos

Outro custo sempre presente num empréstimo são os impostos. É o caso do Imposto do Selo, que se reflete sobre o montante de crédito e ainda sobre os juros e comissões.

Este imposto pode ser pago no momento de contratualização ou inserido na prestação mensal – depende da credora.

3 – Seguros

Na lista de encargos financeiros de um empréstimo, o seguro poderá também entrar na contabilidade. Apesar de ser opcional, a contratação de um seguro permite salvaguardar-se no caso de acontecer algo que o impeça ou condicione o pagamento do crédito.

Os seguros, se contratados, podem ter um impacto na prestação mensal do consumidor, no entanto, além de ser uma salvaguarda, é mais uma garantia que este dá à entidade financeira. Por isso, a sua contratação pode ajudar a que o pedido de crédito seja aprovado.

4 – TAEG e TAN

Quando estiver a procurar por um crédito, há duas siglas que vão surgir-lhe quase imediatamente – a TAN (Taxa de juro Anual Nominal) e a TAEG Taxa Anual de Encargos Efetiva Global. Apesar de estarem ambas associadas a juros, as duas não têm o mesmo significado. É importante perceber bem a distinção para não ser surpreendido.

A TAN está relacionada com os custos do crédito, podendo ser uma taxa fixa ou variável. Na taxa fixa, tal como o nome indica, o valor não altera no decorrer do contrato. Quanto à taxa variável, a mesma é revista de forma regular e está associada um indexante de referência, como é o caso da Euribor.

Já a TAEG engloba a TAN e todos os outros encargos do empréstimo, dos quais falamos mais anteriormente, como as comissões, impostos, seguros, entre outros.

Assim, no fundo, a TAEG representa o custo real do seu crédito expresso em percentagem.

Convém ainda prestar atenção ao Montante Total Imputado ao Consumidor (MTIC) que representa o custo do seu crédito tal como a TAEG, mas neste caso é expresso em valores absolutos.

Ou seja, por exemplo, para um crédito de 15 mil euros o cliente pode ter que pagar uma TAEG de 10,47% significando um MTIC de 18 Mil euros.

A Reter

Os custos com comissões, impostos e possíveis seguros estão todos incluídos na TAEG. Logo é esta a taxa que deverá estar atento no momento de comparar propostas de crédito.

Esta taxa pode variar muito entre prazos de pagamento, montantes, tipos de crédito, entre outros. Por isso, será sempre importante comparar diversas soluções que o mercado oferece, mesmo naquelas vocacionadas para a resposta rápida e tempos de decisão muito mais curtos como o crédito pessoal online resposta imediata.

O prazo de pagamento, montante de financiamento, finalidade do crédito e perfil do cliente, são fatores que irão influenciar os custos do crédito. Por isso, é importante investir algum tempo a fazer um levantamento de todos os custos e só depois tomar a decisão de avançar.

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