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PS promoveu Fórum dedicado à Mobilidade e aos Transportes em Guimarães

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A campanha socialista no distrito de Braga passou pelo concelho de Guimarães com os transportes e a mobilidade como temas centrais da agenda.

Na reunião com o Conselho Intermunicipal da CIM do Ave, esteve em destaque e discussão um dos eixos da Agenda de Futuro do PS para o distrito de Braga – os transportes, a mobilidade, o ambiente e a sustentabilidade dos meios urbanos e rurais e a necessidade de articulação entre as CIM do Ave e do Cávado para que “se aproximem os concelhos interiores às maiores cidades do distrito”. José Luís Carneiro afirmou que “os candidatos a deputados do PS por este círculo eleitoral comprometem-se a defender políticas de mobilidade supramunicipais que sirvam os meios urbanos e os meios rurais”.

Depois desta reunião, José Luís Carneiro, Hugo Pires e Luís Soares, candidatos a deputados, rumaram ao centro histórico de Guimarães, acompanhados pelo presidente da Câmara Municipal, Domingos Bragança, e pelos vereadores municipais Sofia Ferreira e Nelson Felgueiras, onde lhes foi apresentado o sistema Pay-As-You-Throw – PAYT (Pague Pelo Resíduo que Produz). Este é um sistema que fixa a tarifa do lixo indexando-a à produção de resíduos. É mais justo e equitativo, penaliza quem produz mais resíduos e beneficia quem mais recicla. Utiliza o princípio do utilizador pagador e acompanha as melhores práticas da Europa em matéria de gestão de resíduos. Foi implementado no Centro Histórico de Guimarães em abril de 2016, sendo o primeiro, e ainda único projeto deste género em Portugal.

Já no Laboratório da Paisagem, os candidatos socialistas reuniram com a GuimaBus – empresa responsável pelo serviço de transporte coletivo de passageiros de Guimarães desde 1 de janeiro de 2022. A GuimaBus disponibiliza aos vimaranenses “um melhor serviço de transporte, com uma cobertura mais alargada do concelho feita por 22 novos veículos elétricos e seis minibus”. Uma oferta mais amiga do ambiente e que “está em linha com as metas de descarbonização da governação socialista”.

A maior iniciativa do dia estava guardada para o final da tarde, no AvePark, em Barco, Caldas das Taipas. Os candidatos socialistas seguiram para o “Fórum Mobilidade e Transportes” num autocarro da GuimaBus aproveitando para testar o conforto dos novos elétricos.

“Este é um distrito forte e pujante a nível económico, social e demográfico. Impõe-se uma voz ativa na defesa do seu desenvolvimento, sendo os transportes e a mobilidade fulcrais para a coesão territorial e social, para a competitividade da economia e, claro, para alcançar as metas da descarbonização. Precisamos olhar para estas matérias com um olhar conjunto e de cooperação, traçando metas e soluções comuns”, começou por afirmar Hugo Pires.

Para Domingos Bragança, “os transportes públicos devem estar ao serviço da mobilidade e da qualidade de vida das pessoas. Queremos um transporte público que responda às necessidades de mobilidade dos cidadãos mas que seja também resposta às preocupações ambientais de hoje. É preciso ligar as vilas às cidades e as cidades entre si.” O presidente do Conselho Intermunicipal da CIM do Ave e da Câmara Municipal de Guimarães referiu ainda a importância da mobilidade suave seja ela “pedonal ou por via de percursos cicláveis”.

A intermodalidade e a mobilidade partilhada foi defendida por todos os convidados do painel. “O território do Cávado e do Ave representa cerca de 900 000 habitantes. Todos deveriam ter acesso a uma rede de transportes que permitisse o trabalho ou estudo em qualquer um dos concelhos. O território deve estar ligado por uma rede de transportes que inclua também a ferrovia”, sugeriu Marta Coutada.

Domingos Bragança completou, defendendo que “precisamos unir os concelhos do quadrilátero à ferrovia de alta velocidade. Esta região tem três concelhos na lista dos dez maiores exportadores do país. Esta ligação é essencial para continuarmos a crescer”.

Álvaro Costa falou de estratégias para o futuro. “Temos que fazer uma disrupção na forma como as pessoas se deslocam na região. Devemos pensar as ligações dentro dos concelhos, entre os concelhos e dentro do quadrilátero urbano. O transporte público deve tornar-se a primeira opção e não a última. A mobilidade não pode ser apenas trabalhada nos gabinetes de mobilidade. Deve começar nas escolas e com uma aposta efetiva no transporte escolar para educar desde cedo para a utilização do transporte coletivo”, frisou.

José Luís Carneiro reconheceu que “melhorar a atratividade dos transportes públicos e a experiência dos utilizadores é fundamental para favorecer o transporte coletivo. A estratégia para a mobilidade tem sido, ao longo dos anos, redefinida e aprimorada. O Governo central tem um papel de suma importância mas, localmente, cada município tem que desenvolver políticas que promovam novas formas de mobilidade e tragam aos cidadãos confiança na resposta dos transportes públicos. Só assim conseguiremos alcançar as metas da descarbonização até 2050″.

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