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Ministério da Administração Interna garante ter aumentado apoios para combater incêndios em Braga

Incêndio no Monte Picoto © Ulisses

O Ministério da Administração Interna (MAI) admitiu ter aumentado os apoios para combater os incêndios no distrito de Braga. Esta garantia surgiu após o PSD reclamar mais apoios para prevenir os incêndios na região.

Em comunicado enviado à Braga TV, o MAI sublinhou que “a proteção de pessoas, bens e do meio ambiente contra os incêndios rurais é uma prioridade do Estado Português, a par com a crescente aposta na prevenção estrutural contra incêndios”, dando o exemplo dos investimentos realizados no distrito de Braga.

Segundo o MAI, as transferências da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil às Associações Humanitárias do Distrito de Braga cresceram 85% entre 2015 e 2022, passando de 2,8 milhões de euros em 2015 para 5,2 milhões de euros em 2022. Nesse período, as associações humanitárias do distrito receberam um valor total de 29 milhões de euros, “entre financiamento permanente e despesas extraordinárias”.

No que diz respeito à criação de Equipas de Intervenção Permanente nos Corpos de Bombeiros do Distrito de Braga, esse indicador “mais do que triplicou entre 2016 e 2023, passando de 12 equipas deste tipo para um total de 50 atualmente”. Cada uma destas equipas são constituídas por cinco bombeiros profissionais.

O MAI destacou a criação, em 2018, de uma base da Força Especial de Proteção Civil da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, em Guimarães.

Para 2023, o MAI afirmou que se mantém “a forte aposta na criação de melhores condições para os corpos de bombeiros de todo o país, tendo sido alcançado o maior financiamento permanente de sempre e a maior dotação do DECIR de sempre”.

“Este ano estão afetos ao DECIR 13.891, a nível nacional, elementos provenientes de várias entidades. É um crescimento de 7,5% face a 2022 e 42% face a 2017. Estes elementos estarão repartidos por 3.084 equipas (mais 22 equipas do que em 2022) e serão apoiados por 2990 veículos (mais 157 veículos do que em 2022)”, explicou o departamento.

O Ministério da Administração Interna salienta que é “fundamental estarmos solidários e darmos uma palavra de estímulo às mulheres e aos homens que no terreno têm a função de combater os incêndios rurais, porque ainda teremos um período longo até ao final da época de maior perigo de incêndio rural. A nossa energia e concentração está direcionada para pedir uma atitude responsável no uso do fogo a toda a sociedade, em particular aos cidadãos e às famílias, porque desde o início do ano cerca de dois terços dos incêndios foram provocados por uso negligente do fogo”.

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