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Marta Nunes Silva recebe Prémio Victor de Sá de História Contemporânea 2022

Marta Nunes Silva

O Conselho Cultural da Universidade do Minho entrega esta quinta-feira o Prémio Victor de Sá de História Contemporânea 2022, o maior galardão nacional para jovens investigadores da área, a Marta Nunes Silva, do Instituto de História Contemporânea. A cerimónia pública está agendada para as 15:00, no salão nobre da Reitoria da UMinho, no Largo do Paço, em Braga.

A sessão conta com intervenções do reitor da UMinho, Rui Vieira de Castro, do presidente do Conselho Cultural da UMinho, Miguel Bandeira, e da presidente do júri, Fátima Moura Ferreira, para apresentar as obras a concurso e os vencedores do prémio. Marta Nunes da Silva fala depois da sua tese doutoral laureada, “O auxílio à emigração irregular para França e a figura do intermediário no interior rural português (1957-1974)”. O trabalho foca o papel do auxiliador daquela emigração durante o Estado Novo, como nas relações sociais rurais e entre os poderes central e periférico do Estado, além dos interesses na emigração e a repressão policial.

A vencedora recebe 3500 euros e as menções honrosas desta 31ª edição do prémio, no valor de 500 euros, vão ser entregues a José Luís Lopes, pela tese “A receção do Holocausto em Portugal: mediação e debate intelectual do pós-guerra até 1968”, e a Francisco Henriques, pela tese “Indústria, comércio externo e intervenção pública. As conservas de peixe no Estado Novo (1927-1972)”.

Apresentação de documentário e livro

O evento inclui ainda a apresentação de um documentário sobre Victor de Sá (1921-2004), encerrando as comemorações do centenário do nascimento deste precursor da moderna historiografia portuguesa e defensor da democracia. Prevê-se igualmente a apresentação de uma nova edição revista e atualizada do livro “O Mundo Continuará a Girar”, sobre os 30 anos do Prémio Victor de Sá.

Este galardão foi instituído com base numa doação daquele historiador e professor, é reconhecido como de manifesto interesse cultural pela Secretaria de Estado da Cultura e apoiado também por mecenas públicos e privados. Em edições anteriores foram laureados vários investigadores que se tornaram uma referência, como Fernanda Rollo, José Neves, Miguel Cardina e Cláudia Ninhos.

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