
A Juventude Popular de Braga veio desafiar os autarcas e os deputados eleitos pelo círculo de Braga à Assembleia da República a prescindir das vacinas contra a Covid-19.
Após a decisão que prevê a vacinação dos titulares de órgãos de soberania e representantes políticos, a Juventude Popular de Braga deixou o apelo aos autarcas e deputados a prescindir das suas vacinas em prol dos profissionais de saúde dos hospitais privados, que não foram incluídos no plano de vacinação, dos bombeiros sapadores e voluntários, das forças de segurança e, ainda, dos mais vulneráveis que à data não tenham tido a oportunidade de estarem salvaguardados.
Para Renata Faria, líder da estrutura, “os decisores políticos que não estejam abrangidos nos grupos de risco devem dar o exemplo e serem os primeiros a recusar tomar uma vacina que, certamente, ainda é necessária aos profissionais de saúde, sobretudo os do setor privado que não foram vacinados, mas que também eles têm a missão de salvar vidas; dos bombeiros que, diariamente, transportam doentes e das forças de segurança que garantem a ordem pública”.
A centrista considera que “pese embora muitos destes representantes já estejam abrangidos na próxima fase de vacinação, a verdade é que as vacinas, ao contrário do cenário transmitido pelo Governo, não chegam para todos e é essencial garantir a prioridade, não só daqueles que estão na linha da frente no combate à pandemia, como, também, a quem está nos grupos de risco, mas que ainda não foi vacinado”.
Renata Faria conclui que “esta sim, seria uma atitude louvável e que contraria o que, infelizmente, já assistimos, quando autarcas furaram o plano de vacinação em proveito próprio, descredibilizando a ação política”.