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Juventude Popular defende que João Cravinho “não pode continuar a exercer funções”

João Cravinho

Francisco Camacho, presidente da Juventude Popular, defende que João Cravinho, ministro da Defesa, “não pode continuar a exercer funções”. Esta posição surge após o facto de Marcelo Rebelo de Sousa, presidente da República, não ter sido informado de que existiam suspeitas de participação de militares portugueses em tráfico de diamantes provenientes da República Centro-Africana.

“João Cravinho já nos habituou a episódios insólitos. Contudo, o tratamento dado ao episódio do tráfico de diamantes, sendo insólito e vexatório, não pode ser tratado com a indiferença de ser só mais um. A decisão de deixar o presidente da República, enquanto Comandante Supremo das Forças Armadas, na ignorância de um dos casos mais graves que ocorreram na história das Forças Armadas, é inaceitável”, afirma Francisco Camacho.

Argumentando que “não só o caso não esteve durante um período sob segredo de justiça, como isso, por si, não impediria o ministro de o comunicar ao primeiro-ministro e ao presidente da República”, esta é uma atitude que a Juventude Popular diz “não compreender”.

Cada dia que Gomes Cravinho se mantém enquanto ministro é mais um dia de insulto institucional”, considera Francisco Camacho. “Passados seis anos de trapalhadas governativas, o que mais é preciso para se demitir um ministro socialista?”, questiona o líder centrista.

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