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Investigação da UMinho encontra relação entre volume do cérebro e a perceção do stress

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Um estudo de investigadores da Escola de Medicina da Universidade do Minho (UMinho) encontrou uma correlação positiva entre o volume da amígdala e a perceção dos níveis de stress.

Quanto maior a perceção do stress, maior o volume de algumas áreas do cérebro. Esta é a principal conclusão de um estudo levado a cabo por uma equipa de investigadores da Escola de Medicina da Universidade do Minho, chefiada por Nuno Sousa.

Os investigadores procuraram avaliar a importância da distinção entre perceção de stress e resposta ao stress, e concluíram que a resposta ao stress causa um conjunto de alterações no funcionamento e na estrutura do nosso corpo, em particular do cérebro. Ao avaliarem a perceção do stress de um grupo de jovens saudáveis, descobriram que não existe correlação entre as duas variáveis.

Foi, contudo, identificada uma correlação entre o volume de algumas áreas do cérebro que estão relacionadas com o stress e a resposta ao stress, em particular com a amígdala, que é o centro de emoções como o medo e a ansiedade. Através de um conjunto de técnicas de imagiologia, foi possível observar que o volume da amígdala é maior em pessoas que têm a perceção de maior stress, uma alteração que também se verificou no hipocampo anterior.

Nos últimos anos, as patologias associadas ao stress têm-se tornado cada vez mais prevalentes. Uma evidência que tem levado ao aumento da investigação dos efeitos do stress no cérebro humano, e que motivou também a equipa da UMinho a procurar compreender melhor este fenómeno.

Sobre a Escola de Medicina da Universidade do Minho

A Escola de Medicina da Universidade do Minho (EM-UM) nasceu em 2000 como Escola de Ciências da Saúde. A sua identidade é marcada pela solidariedade e coesão, pela cultura da avaliação e pela transparência e responsabilidade social. A EM integra um cluster que conta com a participação do Instituto de Investigação em Ciências da Vida e Saúde (ICVS), do Centro Clínico Académico 2CA Braga, do Centro de Medicina Digital P5, da Associação Ciência, Inovação e Saúde (B’ACIS) e da Alumni Medicina.

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