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Iniciativa Liberal reuniu com Associação Académica do IPCA

Legislativas 2025.

© IL

A Iniciativa Liberal reuniu com a Associação Académica do Instituto Politécnico do Cávado e do Ave (AAIPCA), em Barcelos. A comitiva liberal foi recebida pelo presidente da Direção da AAIPCA, João Salazar, e integrou a candidata à Assembleia da República pelo distrito de Braga, Olga Batista, bem como outros membros do partido, incluindo Luís Rosa, coordenador do Núcleo Territorial de Barcelos.

Segundo a Iniciativa Liberal, o encontro serviu para “auscultar as preocupações dos estudantes e aprofundar o conhecimento sobre os desafios vividos pela comunidade académica do IPCA, uma instituição com mais de 7000 alunos, incluindo várias centenas de estudantes internacionais, maioritariamente oriundos do Brasil e PALOP”.

“A AAIPCA tem desempenhado um papel fundamental na integração destes alunos internacionais, apoiando a sua adaptação académica e social. Contudo, foi destacada a crescente dificuldade em tornar o IPCA uma instituição verdadeiramente atrativa, especialmente devido à falta de vida académica em Barcelos e de acessibilidade em termos de transportes públicos. Este problema tem forçado muitos estudantes a recorrer ao transporte pessoal, contribuindo não só para atrasos e ausências em aulas como para um impacto ambiental negativo. Apesar do acesso a passes gratuitos, a escassa capacidade, os horários desajustados e a ausência de ligações eficazes tornam os transportes públicos uma opção impraticável para muitos”, refere o partido.

“Embora a habitação estudantil ainda não seja um problema grave, a AAIPCA sublinhou que se trata de um desafio crescente. Em resposta, encontra-se em construção um novo edifício que irá acolher não só residências estudantis como também infraestruturas destinadas à investigação”, acrescenta a Iniciativa Liberal.

“Foi também abordada a situação do polo de Famalicão, identificado como o mais fragilizado da rede do IPCA, especialmente no que diz respeito à acessibilidade para pessoas com mobilidade reduzida. A forte ligação do IPCA ao setor privado foi salientada como uma das grandes mais-valias da instituição. A oferta de cursos técnicos, adaptados às necessidades do mercado de trabalho, traduz-se em elevadas taxas de empregabilidade — um modelo educativo alinhado com o programa da Iniciativa Liberal, que defende uma maior aproximação entre a formação e o mundo empresarial. Foram também discutidas preocupações relativas à alimentação no campus. Muitos alunos preferem pagar mais para comer no bar devido à baixa qualidade das refeições nos refeitórios, cujo preço, apesar de tabelado, é considerado elevado face à qualidade oferecida”, sublinhou.

A IL disse que “a AAIPCA destacou ainda os apoios sociais que presta diretamente a estudantes, ajudando-os na aquisição de material escolar, alimentação e outras despesas essenciais — medidas de apoio importantes, mas que muitas vezes não chegam a todos devido a entraves burocráticos. Um dos temas mais marcantes da reunião foi precisamente o excesso de burocracia imposto pelo Estado. Desde dúvidas sobre a continuidade de acordos com freguesias entretanto desagregadas, até ao exemplo alarmante de alunos que desistem de aceder a consultas de psicologia gratuitas devido à complexidade do processo de requisição, a AAIPCA denunciou um sistema que falha em dar respostas simples e eficazes aos jovens que serve”.

“Ficou clara a urgência de simplificar o Estado e colocar os alunos no centro das decisões pública. As instituições de ensino superior e as suas associações estudantis merecem autonomia e agilidade para responder aos desafios reais dos estudantes”, afirmou Olga Baptista.

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