
A Iniciativa Liberal denunciou “vários constrangimentos” que têm ocorrido nos serviços do Hospital de Braga, nomeadamente na área de obstetrícia e que “têm obrigado à deslocação de utentes para outras entidades”.
De acordo com a Iniciativa Liberal, estas ocorrências “têm impedido o normal acompanhamento de um processo que deveria ser desde já garantido desde o primeiro momento em que é solicitado”.
Em comunicado enviado à Braga TV, o partido refere que “entre várias ocorrências registadas e partilhadas com o núcleo da Iniciativa Liberal, uma das mesmas centra-se na ausência de acompanhamento semanal das utentes grávidas (após as trinta e sete semanas de gravidez), estando-lhes a ser comunicado que deverão apenas regressar ao hospital apenas quando atingirem as 40 semanas ou somente quando entrarem em trabalho de parto”.
Além deste caso, a Iniciativa Liberal refere ainda que “tem sido comunicado às utentes grávidas que o Hospital de Braga não se encontra atualmente a realizar as ecografias obrigatórias do 2º e do 3º trimestre, obrigatório no âmbito do acompanhamento da gravidez, obrigando, por consequência, que as utentes grávidas se dirijam para uma entidade privada para fazer este serviço, e recorrendo a outras verbas financeiras”.
O partido acusa ainda o hospital “dos adiamentos de cirurgias, mesma a ocorrerem nos próprios dias em que estas cirurgias estão marcadas. Entre várias justificações para o adiamento, uma delas remetia-se à ausência de uma sala para a dita cirurgia, minutos antes do início da operação. Estes casos afetam também muitas mães e o respetivo acompanhamento das mesmas, e até o nascimento dos bebés“.
A Iniciativa Liberal lamenta que “esta contínua degradação dos serviços do Hospital de Braga, que infelizmente não é um processo recente” e refere que pediu “esclarecimentos ao Conselho de Administração do Hospital de Braga” para evitar “a contínua deterioração de um pilar para a cidade de Braga e os seus bracarenses, que vai comprometendo, por sinal, a saúde dos mesmos”.