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Guimarães inaugura Centro de Artes e Ofícios dos Fornos da Cruz de Pedra

O novo espaço conta com um museu que dá a conhecer os mesteres de Guimarães.

© CM Guimarães

Na manhã de segunda-feira e dia em que se comemora a Batalha de São Mamede, em Guimarães, teve lugar a inauguração do novo Centro de Artes e Ofícios do Fornos da Cruz de Pedra, uma cerimónia que contou com a presença de Domingos Bragança, presidente da Câmara Municipal, José João Torrinha, presidente da Assembleia Municipal, António Gonçalves, presidente da Junta de Freguesia de Creixomil, e vereadores do Executivo Municipal.

Na sua intervenção, Domingos Bragança destacou a forma como “Guimarães olha e trata o seu património, importante para trazer ao presente as memórias do passado e sem o qual uma comunidade perde a sua identidade”. O edil lembrou que o dia 24 de Junho é um dia de “comemoração de Portugal”, com paixão e com a convicção de que se trata de uma data de importância superlativa para a História de Portugal.

“Este edifício, que vai ser gerido pela cooperativa A Oficina, está extremamente bem qualificado e merece ser visitado”, disse Domingos Bragança, que fez referência a Manuel Meneses que, com 95 anos, mostrou a todos a sua paixão e a importância da preservação das tradições vimaranenses, neste caso na olaria. “Quem perde a sua memória comunitária, não está em condições de construir futuro”, concluiu.

O Centro de Artes e Ofícios dos Fornos da Cruz de Pedra foi projetado pelo arquiteto Filipe Silva e o seu Núcleo Museológico de Referência da arqueologia industrial local e Ateliês de Olaria, que tem em vista a produção de peças de olaria tradicional e contemporânea, e que será oportunamente aberto ao público, tem a curadoria da arquiteta Susana Milão, com coordenação científica de Isabel Fernandes. 

Trata-se de um investimento de 771.557,34 euros acrescido de IVA, adjudicado à Camacho- Engenharia, S.A, que, com as suas valências, vem criar as condições para uma ação pedagógica ao nível da formação e prática deste tipo de artesanato, perpetuando a memória das famílias Machado, Rainha e Réus, com grande tradição na olaria, bem como a de Joaquim Oliveira, artesão que, durante muitos anos, foi o autor da tradicional Cantarinha dos Namorados, ícone da olaria vimaranense.

A obra foi financiada pelo Norte 2020 – Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER) em 688.535,27€

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